O novo reajuste do INSS foi revelado após o anúncio de acúmulo de inflação divulgado pelo IBGE
Pensionistas e aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que recebem mais de um salário-mínimo, aguardavam neste ano a definição de qual seria o índice de correção dos benefícios.
No entanto, a taxa de aumento dos benefícios para segurados que ganham mais de um salário já foi definida. Portanto, ela será baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O INPC é o índice responsável por medir a inflação acumulada em um país. Dessa forma, com um acúmulo total de 5,93% da inflação entre os meses de janeiro e dezembro, o reajuste previdenciário para quem tem mais de um salário também será de 5,93%.
Pente fino no INSS pode cortar benefícios
Saiba quem vai receber o novo reajuste
Será concedido reajuste de 5,93% a todos os segurados que recebam mais de um salário-mínimo, independentemente do benefício, seja:
- Aposentadoria;
- Pensão por morte;
- Prestações de doença;
- Exclusão de ajuda;
- Maternidade.
Entretanto, o segurado começará a receber o novo aumento a partir de 1º de fevereiro, quando o INSS passa a pagar o benefício mensal referente ao salário de janeiro.
Historicamente, reajustes de benefícios da Previdência Social acima de um salário-mínimo são reajustados com base no acúmulo de inflação.
O novo aumento percentual foi revelado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, além da correção do valor mensal dos benefícios, também está sendo corrigido o teto previdenciário.
Confira o NOVO teto do INSS
Com o novo índice de inflação divulgado pelo IBGE, também haverá reajuste do teto do INSS. Portanto, passará de R$ 7.087,22, que vigorou ao longo de 2022, para R$ 7.507,49 em 2023.
O teto do INSS, como o próprio nome sugere, é o valor máximo que a instituição pode desembolsar sobre o benefício previdenciário, independentemente da pensão que o segurado receba.
Reajuste menor do salário-mínimo?
No entanto, o governo federal discute adiar (e até cancelar) o reajuste do salário-mínimo para R$ 1.320 – o que afetaria os benefícios do INSS para os beneficiários do INSS. Por exemplo, o decreto publicado hoje diz que o preço mínimo do INSS é R$ 1.302, não R$ 1.320.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o governo federal discutia a priori o adiamento do reajuste para 1º de maio (Dia do Trabalho).
Mas informações da CNN Brasil indicam que a invasão criminosa e destruição dos prédios dos 3 poderes em Brasília no domingo (8) reforçou a tese defendida por Haddad de que não aplicará o reajuste de R$ 1.320 neste ano.
Um golpe daria ao governo federal a oportunidade de tomar medidas impopulares em nome da responsabilidade fiscal – com a qual o mercado se sente confortável.
Fontes disseram à emissora de televisão que Lula deve falar com as centrais sindicais para explicar a decisão do governo de suspender o reajuste provisório de R$ 1.320.