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Vale A Pena Ser Um ENTREGADOR De iFood? Saiba Quanto Ganha

veja quanto ganha um entregador de Ifood
veja quanto ganha um entregador de Ifood

Ultimamente devido a crise financeira em que o país se encontra, é normal pensarmos em uma fonte extra de renda. Dessa forma, provavelmente você já se perguntou quanto ganha um entregador do iFood. Desde que aplicativos de delivery diversificaram as opções de entrega, que vão de lanches a produtos de farmácia, o serviço se tornou uma opção de renda para muitos brasileiros.

Nesse mesmo sentido, as reclamações pelos valores repassados aos entregadores aumentaram. Motociclistas em todo o Brasil têm articulado greves e paralisações em busca de melhores condições de trabalho. 

No ano anterior o assunto foi polêmica, com milhares de entregadores reclamando sobre os baixos valores pagos e a falta de apoio. O tema chegou até o governo federal, que analisa se é viável regularizar a profissão. A próxima etapa, agora, é aguardar as empresas se posicionarem.

Quais são os ganhos de um entregador do iFood?

Normalmente, as empresas fazem o pagamento por entrega e o valor inclui a distância percorrida desde a retirada no restaurante até a entrega para o cliente. O valor mínimo por rota é R$ 6 reais. Fatores como quantidade de entregas no dia, meio de transporte escolhido e a cidade escolhida podem influenciar no total recebido.

Assim, a partir do momento que o entregador aceitar realizar a entrega, o trabalhador é notificado de quanto irá receber. Dependendo da cidade, caso a pessoa esteja distante do restaurante, um valor adicional é aplicado a cada 5km de distância. De acordo, com o próprio iFood, pelo menos R$1,50 é pago por quilômetro rodado.

Vale destacar, que nos períodos de finais de semana, a demanda de pedidos é maior e, consequentemente, o valor pago para rodar também aumenta. O iFood estima que um entregador que trabalhe 120 horas por mês ganhe um salário mínimo, aproximadamente.

O que os entregadores do iFood reindivicam?

Em resumo, os entregadores são autônomos e prestam serviço para o iFood. Portanto, não têm acesso aos principais direitos garantidos aos trabalhadores de carteira assinada. Infelizmente, a precariedade do serviço é reforçada pelo grande número de horas trabalhadas para receber um salário que, muitas vezes, não será suficiente.

Atualmente, o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, relatou que o governo está aberto para discutir com empresas, como iFood e Uber, melhorias nas condições de trabalho. Em cada estado, os entregadores possuem o respaldo de sindicatos, que se uniram para montar uma lista com cinco demandas para o iFood. São elas:

  1. Aumento da taxa mínima para R$ 8,00;
  2. Fim das corridas duplas ou triplas – nessa modalidade, o entregador leva mais de um pedido na mesma viagem mas recebe apenas por uma;
  3. Apólice de seguro em caso de acidente ou morte;
  4. Retomada do plano de aluguel de bicicletas de R$ 9,90 por semana no iFood Pedal;
  5. Fim das Operadoras Logísticas – empresas que mediam a relação entre a plataforma e os trabalhadores. Elas determinam carga horária para os entregadores, que se veem subordinados a supervisores.