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Vai CONSTRUIR ou REFORMAR? Péssima notícia para você!

Vai CONSTRUIR ou REFORMAR? Pessima noticia para você!
Vai CONSTRUIR ou REFORMAR? Pessima noticia para você!

Construir e/ou reformar é sempre um trabalho dispendioso, que pode ser longo e muito caro, principalmente nos último 4 anos, tudo relacionado a construção civil teve uma disparada nos preços.

Para se ter uma ideia, o preço de 1.000 tijolos passou de R$ 280 em 2019 para R$ 650 em 2022.

E de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), nos últimos 12 meses o aumento do setor ficou 6,13%.

Número abaixo do registrado nos 12 meses anteriores, que foi de 8,05%

No mês de maio, o preço médio nacional da construção civil fechou em R$ 1.699.79

O valor ficou um pouco a cima dos valores do de abril, que foram de R$ 1.693,67.

Ou seja, a cada dia que passa, construir e reformar fica cada vez mais caro.

Mão de obra aumento o custo para construir e reformar

Do valor total, R$ 1.004,40 correspondem ao material de construção ou reforma, enquanto o restante, R$ 695,39 são correspondentes a mão de obra.

Portanto, de acordo com os números do Sinapi, o que deixou construir e reformar, foi a mão de obra.

O preço dos materiais, chegou inclusive, a baixar 0,24%. O que ajudou o aumento a ser menor.

“Nos últimos meses temos acompanhado essa tendência no preço dos materiais, em alguns meses com deflações e em outros com reajustes. Essa parcela está se moldando novamente ao mercado após a pandemia“, explicou Augusto Oliveira, gerente do Sinapi.

“Alguns itens da parcela de materiais vêm apresentando reajustes menores e outros até tiveram deflação em alguns estados, como é o caso do aço“, acrescentou o pesquisador.

O aumento da mão de obra no mês de maio ficou na de 1,24%.

“Essa taxa de 1,24% teve influência dessas três Unidades da Federação por causa da homologação de dissídios observadas no mês, mas, principalmente, por São Paulo, que é o estado de maior peso no cálculo do índice”, explicou Oliveira.

A variação de maio ficou abaixo da registrada em abril, de 0,05%.

No entanto, em relação a maio de 2022, houve uma desaceleração relevante, que no período ficou em 2,49%.

As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Região Sudeste tem maior variação em maio

A região do país que teve a maior variação média foi o Sudeste, que ficou acima da taxa nacional.

São Paulo foi o principal estado da região, onde construir ou reformar ficou 1,29% mais caro, ou seja, 3,5 vezes a média nacional.

Dessa forma, São Paulo teve a terceira maior taxa mensal entre todos os 26 estados e também o Distrito Federal mês passado.

Assim, construir e reformar em São Paulo ficou mais barato apenas do que os seguintes estados:

  • Maranhão (1,92%)
  • Distrito Federal (1,63%).

De acordo com o Sinapi, esses foram os únicos estados a apresentarem taxas acima de 1,00% no mês.

Também houve uma variação positiva da inflação na construção civil nas demais regiões do país, mas todas com taxas abaixo da média nacional.

Das 27 unidades federativas, em apenas 9 houve redução nos preços para quem vai construir ou reformar.

A saber, os estados que tiveram as maiores reduções foram:

  • Mato Grosso -0,53%
  • Bahia -0,50%

Se levarmos em consideração apenas a inflação de 2023, construir ou reformar ficou 1,23% mais caros. A região Norte, com um aumento de 2,01%, foi quem teve a maior variação no período.

Enquanto aos estados que tiveram os maiores aumentos entre janeiro e maio foram:

  • Sergipe – 3,72%
  • Amazonas – 3,64%
  • Maranhão – 3,10%
  • Amapá – 2,23%.

Região Sul: maiores custos médios no mês

Ainda de acordo com números do IBGE, apesar do maior aumento ter sido na região Sudeste, o Sul teve o custo médio mais alto do país, que ficou em R$ 1.785,67.

Lembrando que esse valor é referente ao custo da construção ou reforma, por metro quadrado, a partir dos valores de mão de obra e material.

Em seguida, ficaram as regiões:

  • Sudeste – R$ 1.754,28
  • Norte – R$ 1.731,85
  • Centro-Oeste – R$ 1.730,74

Todas a cima da média nacional, de R$ 1.699,79, com exceção do Nordeste, que ficou com uma média de R$ 1.581,22.

Veja abaixo os maiores valores registrados pelos estados e DF em abril:

  • Santa Catarina: R$ 1.927,39;
  • Rio de Janeiro: R$ 1.843,15;
  • Acre: R$ 1.829,92;
  • São Paulo: R$ 1.808,83;
  • Distrito Federal: R$ 1.793,30;
  • Roraima: R$ 1.791,07;
  • Rondônia: R$ 1.783,76;
  • Tocantins: R$ 1.772,56;
  • Mato Grosso: R$ 1.765,74;
  • Paraná: R$ 1.764,72.

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