Paralisado desde maio de 2022, o Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central deve retorna nesse ano de 2023. O sistema permite o resgate de dinheiro esquecido em contas bancárias.
Em comunicado publicado pelo Banco Central (BC) no começo de janeiro, a data para o reinicio das atividades dos SVR serão divulgadas em breve.
Dessa forma, com a reabertura do sistema, será possível realizar consultas e resgates de saldos, além de informações sobre valores de pessoas falecidas.
Desde o período do final de ano que o número de golpes relacionados a fundos do Banco Central está em crescimento.
Assim, os criminosos tentam enganar os clientes, se passando por funcionários do Banco Central, para que eles repassem os seus dados e senhas bancárias.
A fim de esclarecer a situação, o Banco Central informou que nunca pede a nenhum dado ou senha bancária através de SMS ou Whatsapp.
Dessa forma, as consultas serão realizadas apenas pelo portal oficial da SVR.
Por que foram suspensas e quantas pessoas têm valores a receber?
O motivo alegado pelo Banco Central para a suspensão do SVR foi a greve de servidores da instituição.
Isso teria prejudicado o cronograma de melhorias que estava em desenvolvimento pelo BC.
Contudo, o Banco Central informou que essas melhorias já estão sendo implementadas, assim como novos valores e contas também serão incluídos.
Os bancos, inclusive, já começaram a enviar os dados para o Banco Central desde o início de janeiro.
De acordo om Banco Central, são cerca R$ 4,6 bilhões esquecidos em instituições financeiras e que aproximadamente 34 milhões de pessoas estão listados.
Desse total, cerca de 32 milhões são de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.
Ademais, entre as novas modalidades anunciadas pela nova versão do SVR estão:
- a fila virtual de espera para consulta
- a possibilidade de herdeiros, testamentários, inventariantes ou representantes legais de pessoas falecidas resgatarem os valores.
Dinheiro esquecidos: tipos de resgate possíveis pelo SVR
- Conta corrente ou poupança encerradas.
- Tarifas cobradas de forma indevida, e que aparecerem em acordo assinado com o BC.
- Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente e que aparecerem em acordo assinado com o BC.
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito.
- Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados.
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