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Segundo Datafolha, aprovação do STF cresce em dezembro

Segundo Datafolha, aprovação do STF cresce em dezembro
Segundo Datafolha, aprovação do STF cresce em dezembro

Uma pesquisa Datafolha realizada nos dias 19 e 20 de dezembro mostrou que a taxa de aprovação o Supremo Tribunal Federal (STF) cresceu em dezembro em relação a um levantamento realizado no meio deste ano. Dessa forma, o estudo apontou que o trabalho da corte é mais bem avaliado entre as pessoas que reprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em julho, apenas 23% dos entrevistados classificaram a atuação da Corte como boa ou ótima e outros 33% responderam ruim ou péssima. Assim, ainda segundo o Datafolha, no levantamento atual, a maioria das pessoas (34%) considera o trabalho do Supremo como regular, uma variação de quatro pontos para baixo em relação à pesquisa realizada há seis meses. Outros 4% não souberam avaliar o desempenho do STF.

Como a pesquisa ocorreu?

A pesquisa Datafolha ouviu 2.026 pessoas em 126 municípios de todo o Brasil e tem índice de confiança de 95%. Além disso, a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para 31% dos entrevistados, o Supremo Tribunal Federal tem realizado um trabalho bom ou ótimo.

Para outros 31% dos entrevistados, o STF, classificam como ruim ou péssimo o trabalho da Corte.

Os que consideram o trabalho como regular somam 34% e 4% não souberam avaliar.

Portanto, segundo a Folha, o índice de aprovação é mais alto entre os que reprovam o desempenho da gestão do presidente Jair Bolsonaro (42%). A taxa de reprovação, por sua vez, é mais alta entre os homens (36%) do que entre as mulheres (26%), entre os mais instruídos (40%), entre os mais ricos (61%) e entre aqueles que aprovam o atual governo (50%).

Conheça a metodologia da Pesquisa Datafolha

O plano amostral das pesquisas Datafolha é estratificado por região geográfica e definido em três etapas principais. O Datafolha realiza suas pesquisas de intenção de voto no modelo face a face em pontos de fluxo. “Acreditamos que essa é a melhor forma de representar o universo de eleitores brasileiros”, afirma Luciana Chong, diretora do instituto.

 “São perguntas que temos em todos os questionários e vamos controlando para avaliar se de fato aquela amostra está sendo representativa do universo ou não”, explica Chong.

“Se percebemos que tem algum material com problema ‒ que o pesquisador não agiu corretamente ou não aplicou as perguntas da maneira como havia sido ‒, refazemos o material. Chamamos outro pesquisador e o material não fica na amostra”, diz Chong.