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Segundo Aras, ‘Não se discute prisão de Bolsonaro’

Segundo Aras, 'Não se discute prisão de Bolsonaro'
Segundo Aras, 'Não se discute prisão de Bolsonaro'

O procurador-geral da República, Augusto Aras, que durante os últimos 4 anos fez papel de Advogado Geral da União, blindando o ex presidente Bolsonaro contra todas as denúncias que foram feitas contra o “Imbrochável”, em entrevista à Ansa, disse que “não se discute” neste momento, uma possível prisão do seu protegido e amigo “Jair para prisão”, alvo de vários pedidos de investigação na Justiça.

“Neste momento, não se discute a prisão de Bolsonaro porque os autos dos inquéritos judiciais então existentes até 31 de dezembro foram, na sua grande maioria, enviados à primeira instância, onde o ex-presidente será julgado como um cidadão destituído de prerrogativa de foro”, disse o por enquanto chefe do Ministério Público Federal (MPF), na entrevista a duas agências europeias, incluindo a Ansa.

De acordo com Aras, os juízes da primeira instância e os ministérios públicos locais que:

 “examinaram os fatos e as provas porventura reunidos nos autos para decidir se há espaço para prisão”.

Contudo, é muito improvável que Aras esteja sendo honesto na sua afirmação de que não se discute a prisão de Bolsonaro.

Visto que Augusto Aras não pode, fisicamente, ocupar todos os espaços jurídicos do país onde se discutem a condição do “Imbrochavel”.

As outras denúncias contra Bolsonaro

Sobre os geniosos criminosos bolsonaristas que depredaram os prédios dos 3 Poderes, no dia 8 de janeiro, achando que iam dar um golpe de estado quebrando vidros e obras de arte, Aras disse que não lhe cabe dar “opinião pessoal a favor ou contra quem quer que seja”

Todavia, ainda destacou que as investigações estão apenas no início e que todo esse processo “demanda tempo”, salientou.

A saber, os inquéritos focam em quatro núcleos, que são:

– Os executores,

– Os financiadores,

– Os instigadores

– As autoridades públicas suspeitas de conivência.

Entre as autoridades públicas investigadas estão o governado do Distrito Federal, Ibaines Rocha (MDB), que inclusive está afastado do cargo.

Ibaines está afasta por está sendo investigado se ele contribuiu de alguém forma, se por negligência ou omissão, dos atos do 8 de janeiro.

Outro investigado e que inclusive já está preso, é o à época do 8 de janeiro, Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.

Torres, está no olho do furação do 8 de janeiro, tendo ainda a minuta do golpe sendo encontrada na armário da sua casa.

A saber, por enquanto o MPF já apresentou 835 denúncias contra envolvidos nos atos antidemocráticos.

Por fim, com relação a Crise yanomami e a Amazônia, Aras teve a coragem de afirmar que a natureza “nômade” do povo yanomami, que enfrenta uma grave crise humanitária, dificulta sua proteção pelo Estado brasileiro.  

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