Apesar de ainda estarmos no começo de 2023, o governo já se articula com as centrais sindicais sobre o valor do salário mínimo para o ano de 2024.
Dessa forma, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) e as Centrais sindicais já buscam um entendimento sobre qual será o novo valor do salário mínimo.
Inclusive, durante a semana que passou, houveram manifestações públicas sobre a questão.
E de acordo com as Centrais Sindicais, vai haver pressão sobre o governo federal para que o aumento real do salário mínimo em 2024 seja maior do que o desse ano.
O que na verdade também é o desejo do presidente Lula. Mas Haddad é o freio na vontade de gastar do presidente.
Portanto, a negociação sobre o novo valor mínimo é alçada de Haddad.
O que dizem as Centrais
As Centrais Sindicais se manifestaram dia 03 de abril, através de nota, na qual apresentam uma sugestão de política nacional de valorização do salário mínimo.
Assim sendo, a proposta das Centrais Sindicais é considerar a inflação, o PIB e um aumento extra de 2,40% ao ano.
Segundo as Centrais, esse cálculo permitiria um aumente real do salário mínimo, o que elevaria o seu valor em 2024 para R$ 2,4 mil.
Ou seja, mais de R$ 1 mil em relação ao valor atual, que é de R$ 1.302, mas que a partir do mês que vem será de R$ 1.320.
Contudo, um número mais próximo da realidade apresentado pelas Centrais para 2024 foi de R$ 1.474.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), recebeu a proposta em mãos, diretamente dos representantes das Centrais Sindicais.
Portanto, agora cabe ao governo, mas principalmente ao Ministro Haddad, analisar a viabilidade da proposta.
O que diz Fernando Haddad sobre o valor do salário mínimo para 2024
O novo valor do salário mínimo para 2023 nem começou a ser pago ainda e a classe trabalhadora já quer saber qual será o valor para o ano 2024.
E logo após o anuncio da proposta das Centrais Sindicais sobre o tema, Haddad foi logo questionado sobre o posicionamento do governo Lula.
No entanto, o ministro se limitou apenas a comentar que o novo valor vai ter que se encaixar dentro dos limites do orçamento, como manda a lei.
Ou seja, muito provavelmente o aumento será menor do proposto pelas Centrais. Mas vai depender muito de como a economia do país for esse ano.
O plano do Ministério da Fazenda
A fim de esclarecer as prioridades do governo nesse início de gestão, Haddad revelou durante uma entrevista, a ordem dessas prioridades, a saber:
Aprovar o novo arcabouço fiscal;
Aprovar a Reforma Tributária;
Apresentar uma proposta de salário mínimo ao presidente.
Segundo Haddad, tudo vai depender da aprovação de dois textos que estão no Congresso Nacional.
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