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Saiba qual estado tem mais casos de trabalho escravo

Minas Gerais é o estado brasileiro com mais casos de trabalho escravo
Minas Gerais é o estado brasileiro com mais casos de trabalho escravo

A pesquisa foi divulgada recentemente pelo Ministério do Trabalho e Economia.

O Ministério Público do Trabalho registra anualmente milhares de casos de trabalho escravo no Brasil.

Apesar das leis trabalhistas do país, ainda hoje existem cidadãos que estão fora dessa legislação e portanto se encontram em situação análoga à escravidão.

Segundo levantamento recente divulgado pelo Ministério do Trabalho e Economia.

Em 2022 o estado de Minas Gerais foi o que teve o maior número de trabalhadores portanto resgatados do trabalho escravo pelo décimo ano consecutivo.

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Minas Gerais é o estado brasileiro com mais casos de trabalho escravo

Segundo dados do estudo, 1.070 incidentes ocorreram somente em Minas no ano passado.

O número alarmante faz parte da história já conhecida. Desde 2013, Minas Gerais é o estado com o maior número de casos de trabalho escravo portanto registrados a cada ano.

Para a maioria dos brasileiros que trabalham com carteira assinada ou mesmo na informalidade, o tema é comemorado no dia 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

Mesmo assim, a situação ainda parece uma realidade distante ou mesmo irreal; mas os números existem.

Em 2022, foram realizadas 462 ações de controle no Brasil.

O evento com maior número de trabalhadores em situação análoga à escravidão também foi realizado em Minas Gerais.

Foi no município de Varjão de Minas, em uma fazenda de cana-de-açúcar, que 273 pessoas que portanto viviam em situação de trabalho escravo foram resgatadas.

No total, 2.575 pessoas foram encontradas e resgatadas no Brasil em 2022. Cerca de 41% dos casos no estado de Minas Gerais.

Quem são as pessoas nessa situação?

Além de Minas com maior incidência, a lista de estados com mais de 100 casos de trabalho escravo inclui:

• Goiás: 271 pessoas;

• Piauí: 180 pessoas;

• Rio Grande do Sul: 156;

• São Paulo: 146;

• Mato Grosso do Sul: 121.

De um total de 2.575 pessoas desses e de outros estados, 92% desses trabalhadores eram assim do sexo masculino, com 29% entre 30 e 38 anos.

Em 2022, 35 crianças também foram resgatadas do trabalho escravo.

Cerca de 83% dos trabalhadores contratados eram negros ou pardos, enquanto 15% eram brancos e 2% eram aborígines.

 Os registros também destacam que 148 pessoas eram imigrantes, incluindo portanto 101 paraguaios, 25 bolivianos, 14 venezuelanos, 4 haitianos e 4 argentinos.

Após as fiscalizações realizadas em 2022, a indenização foi portanto superior a R$ 8 milhões, além de permitir o trabalho formal de 1.122 trabalhadores.