A revisão da vida toda possibilita que milhares de aposentados do INSS tenham um aumento no valor da aposentadoria. Porém, é preciso saber quem tem direito antes de solicitar.
Afinal de contas, a revisão só deve ser solicitada por aqueles que cumprem o requisito principal, caso contrário o aposentado vai apenas perder tempo e dinheiro. Acompanhe abaixo!
Mas afinal, o que é a revisão da vida toda?
É importante começar entendendo do que se trata essa revisão, que nada mais é que uma mudança na maneira como é feito o cálculo da média de todos os salários que foram utilizados para determinar o valor que o aposentado tem direito a receber.
Então, a partir desse novo cálculo, os beneficiários podem adicionar o valor das contribuições que foram realizadas ao INSS antes do início do Plano Real, em 1994.
Isso acontece pelo fato de que, em algumas situações, a adição dos valores prévios a 1994 tendem a resultar em uma média abaixo da atual, diminuindo assim o valor mensal do benefício da aposentadoria.
Essa é uma decisão recente, tendo sido aprovada em fevereiro de 2022, mas que somente foi confirmada no final de 2022. A aprovação aconteceu com 7 votos a favor e 5 contra.
Quem deve fazer a solicitação da vida toda do INSS?
Existem vários benefícios que podem ser revistos, sendo eles:
- Aposentadoria por idade;
- Por tempo de contribuição;
- Especial;
- Invalidez;
- Pessoa com deficiência;
- Pensão por morte.
No entanto, só tem direito a revisão aqueles aposentados que atendem aos seguintes requisitos:
- Somente os benefícios antes da reforma que estão aptos para serem utilizados no cálculo da revisão;
- A data de início da aposentadoria precisa ser igual ou superior a 29/11/1999;
- Apenas beneficiários que possuem várias contribuições antes de julho de 1994 podem se beneficiar da revisão.
Assim, o aumento do valor da aposentadoria vai depender da média de contribuições que o aposentado realizou.
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Vale a pena solicitar?
De forma direta, é possível dizer que a revisão da vida toda não vale a pena todos, uma vez que ela é benéfica somente para aqueles que receberam salários mais altos antes do começo do Plano Real e passou a fazer contribuições menores após isso.
Portanto, é um cenário mais comum para aquelas pessoas que trabalhavam registradas e depois do início do Plano Real começaram a atuar de modo autônomo, reduzindo assim o valor das suas contribuições.