O relatório final de transição de governo foi mostrado ontem dia 22/12/2022 ao futuro presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesse viés, quem passou a situação da mudança do Governo Bolsonaro já traçando os objetivos para o próximo mandato – de Lula – foi o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).
Assim sendo, o relatório de transição propõe mostrar por um ponto de vista crítico algumas medidas tomadas pelo ainda presidente Jair Messias Bolsonaro. Dessa maneira, tem-se como maior objetivo definir metas mais assertivas para o próximo governo e ajudar no desenvolvimento da sociedade.
A preocupação do relatório final de transição com o desenvolvimento social
O que é o desenvolvimento social se não a preocupação com o povo de uma nação?
De fato, esse lado é muito presente nas falas de Lula, presidente eleito pela maioria da população do Brasil nas eleições de 2022.
Por isso, o relatório tem a pretensão de fazer um apanhado dos planos para o futuro e notar os gargalos do atual Governo de Bolsonaro.
Principais trechos
“Em primeiro lugar, novo governo eleito terá que reverter o quadro atual, no qual as políticas de transferência de renda, os programas de segurança alimentar e nutricional, e a oferta de serviços sociais estão completamente desorganizadas e contam com previsão orçamentária reduzida ou, por vezes, quase inexistentes.”
“segundo dados do Ministério da Cidadania informam que R$ 9,5 bilhões de empréstimos consignados para beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) foram concedidos nas vésperas da eleição.”
“A rede física de equipamentos é praticamente a mesma de 2016 e a oferta de serviços socioassistenciais encolheu. Isso foi justamente no momento em que se observou o empobrecimento do País. Além disso, o número de pessoas em situação de rua aumentou nas grandes e pequenas cidades. Mas os Centros Pop estão concentrados apenas nas cidades de grande porte. Isso é insuficiente para a quantidade de equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social.”
“Em relação à política de segurança alimentar e nutricional, houve um completo desmantelamento. Quase todos os programas tiveram orçamento reduzido, dependentes cada vez mais de emendas parlamentares para garantir alguma execução.”
“Diante do desmonte verificado, a tarefa de reconstruir toda a rede de proteção social representa um enorme desafio. Assim sendo, retomaremos a atuação coordenada entre os ministérios para promover o desenvolvimento social com redução da pobreza e das desigualdades e a erradicação da fome no País.”