Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contam com algumas facilidades quando se trata de empréstimos. Uma delas é a taxa de juros diferenciada oferecida por algumas linhas de crédito. Recentemente, essas linhas sofreram alterações relevantes que vinham sendo aguardadas há tempos. Continue a leitura e entenda melhor as mudanças na taxa de juros para aposentados e pensionistas do INSS.
Em uma divulgação recente no Diário Oficial da União (DOU), o Ministério da Previdência Social confirmou que a redução da taxa máxima de juros nos empréstimos consignados para pensionistas e aposentados do INSS já está valendo.
Quais foram as principais alterações?
Essa diminuição nas taxas de juros foi aprovada após uma reunião do Conselho Nacional de Previdência Social. Aqui, explicamos como ficaram definidas as diretrizes para novos contratos de empréstimos:
- Empréstimos consignados convencionais: A taxa de juros máxima permitida nesse tipo de operação foi determinada em 1,91%. Esses empréstimos são descontados automaticamente dos benefícios dos segurados.
- Empréstimos consignados por meio de cartão de crédito: Para esses empréstimos, a taxa máxima de juros estabelecida foi de 2,83%.
Poderá haver novas reduções no futuro?
Sim, e isso dependerá da taxa Selic. Segundo Carlos Lupi, ministro responsável pela Previdência Social, se o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar a diminuir a Selic, o Conselho Nacional de Previdência Social poderá realizar novas reduções na taxa máxima de juros do empréstimo consignado. Isso tornaria as condições ainda mais favoráveis para os segurados do INSS.
As reduções foram possíveis graças ao trabalho conjunto com o Ministério da Fazenda, Caixa Econômica e Banco do Brasil. Caso a Selic diminua novamente, o teto para o empréstimo consignado também será revisado.
Como foi a recepção desta notícia?
Embora tenha sido um alívio para muitos, ainda há uma parcela da população que aguardava por uma redução maior. Vale mencionar que em março de 2023 o CNPS decidiu reduzir a taxa de juros do empréstimo consignado convencional de 2,14% para 1,70%. No entanto, os bancos reagiram, alegando que as novas taxas não seriam suficientes para cobrirem os custos dessa operação. Como consequência, a taxa final ficou estabelecida em 1,97%.