Em 2022, último ano do desastroso governo de Jair Bolsonaro (PL), mais uma vez o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu abaixo do esperado. Mesmo que tenha sido pouco abaixo, poderia ter um sido um pouco acima né!
A saber, a expectativa de crescimento era 3%, frente a um crescimento real de 2,9%. Ou seja, ficou 0,1% abaixo do esperado.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi quem divulgou os dados na última quinta-feira, 02.
A princípio, Paulo Guedes, o super ex ministro da economia do ex governo, ainda antes das eleições, declarou durante uma apresentação que fez na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) que o Brasil, até então, “já cresceu 2,6%, podendo chegar a 3%”.
Ficou dentro da previsão.
Posteriormente, em novembro, a Secretaria de Política Econômica foi menos otimista e fez uma previsão de crescimento entre “entre 1,4% e 2,9%”.
Já de acordo com o fujão Bolsonaro durante sua fala na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro do ano passado, a economia brasileira chegou ao fim de 2022 “em plena recuperação”.
Contudo, a alta no terceiro semestre foi apenas 0,4%.
Média do crescimento anual do PIB mundial e PIB do Bolsonaro
Já o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2021 fez uma projeção de crescimento médio mundial de 1,7%.
Todavia, em outubro de 2021, o FMI fez uma atualização do PIB brasileiro, elevando a expectativa para 2,8%
O órgão faria uma nova estimativa em outubro, antes do segundo turno das eleições.
Enquanto que o Banco Central havia feito uma projeção para o PIB brasileiro em 2022 de 3,05%.
Lula sobre o crescimento do PIB
Ainda em junho de 2022, o então futuro candidato a presidência e atual presidente Luiz Inácio (PT), disse que ninguém “recebe aumento de salário porque o PIB cresceu” e que “nem sempre o PIB crescer significa mais emprego”.
Entretanto, dias antes do 2º turno, Lula disse que a variação seria a referência para estabelecer o aumento no salário mínimo.
Medidas do governo
Durante o ano de 2022, a economia foi embalada por conta das altas nos setores de serviço com 4,2% e da indústria, com 1,6%.
Os dois setores juntos representam cerca de 90% do PIB brasileiro.
Em contrapartida, o setor da agropecuária teve uma queda de 1,7% em 2022, por conta da significativa redução na produção de soja, responsável por quase metade da produção de grãos nacional.
Com o fim da pandemia e a reabertura da economia, o setor de serviços foi um dos mais beneficiados.
Ações como a liberação de saques do FGTS e o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, além de alavancarem a popularidade ex presidente, também ajudaram para sustentar o consumo e impulsionar o setor.
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