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Qual o Impacto da PADRONIZAÇÃO De Uma ÚNICA MOEDA?

EXISTIRÁ UMA ÚNICA MOEDA COM ÚNICO VALOR?
EXISTIRÁ UMA ÚNICA MOEDA COM ÚNICO VALOR?

Já se discute atualmente, a possibilidade de ter uma moeda única a ser circulada nos países que compõem o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Então você sabe o que isso quer dizer? Venha ver, iremos te explicar como funcionaria essa proposta, quais as vantagens e desvantagens.

Ademais, você conhecerá todos impactos que implicariam no Brasil. Logo, o Mercosul é formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (que encontra-se temporariamente suspensa). Além disso, a Bolívia está em processo de adesão ao bloco. 

De fato, ela trata-se de uma organização intergovernamental que visa a integração econômica e aduaneira, focada no livre-comércio. Nesse sentido, o Mercosul engloba acordos comerciais, políticos, cooperativos, dentre outros. 

Decisão política para uma única moeda

Em uma discussão realizada entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, no início deste mês, a criação de uma moeda única no Mercosul foi um dos assuntos pautados. 

Todavia, essa não é uma novidade recente. Logo, em mandatos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a haver discussões sobre a possibilidade 

Ainda, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o então ministro da Economia, Paulo Guedes, chegaram a analisar a possibilidade durante uma reunião na Argentina, em 2019. 

Vantagens da moeda única

Sobretudo, uma das vantagens da criação da moeda única seria a anulação das taxas de câmbio e evitaria a troca de moedas ao realizar pagamentos nos países vizinhos. Desse modo, as transações econômicas poderão ser mais facilitadas e, ainda, haver um aumento comercial dos países integrantes do Mercosul.

Assim, a moeda única poderá contribuir com o desenvolvimento dos países mais pobres e as contas públicas das nações participantes do bloco poderão ser mais equilibradas. 

Desvantagens da moeda única

Segundo alguns especialistas,acreditam que a medida não será vantajosa para o Brasil; um dos motivos é por causa da diferença econômica entre os países do Mercosul. 

De acordo com o especialista em economia e estratégia pela London School of Economics and Political Science, Jeulliano Pedroso, o Brasil é o país mais forte economicamente da América do Sul. Dessa forma, o economista aponta que o país “absorveria o risco, inclusive, de países menores”. 

Sobretudo, Pedroso afirma que, ao criar uma moeda única, os países perderiam seus bancos centrais. “O Brasil perde, inclusive, o instrumento monetário de trabalhar a própria taxa de juros e de utilizar o controle da inflação”, relata o especialista ao Portal TecMundo.

Seria o fim do REAL?

Logicamente, uma das grandes preocupações do povo brasileiro é se a moeda vigente no país, o Real, deixaria de existir com a criação da moeda única no Mercosul. Vale lembrar que após a implementação do Euro, países membros da União Europeia deixaram de circular suas moedas antigas.

Entretanto, o Brasil não extinguirá o Real, assim como os outros países do Mercosul não tirarão de circulação as suas moedas em vigor. Inclusive, uma das possibilidades de nome para a moeda única seria “Peso-Real”, referente à nomenclatura do dinheiro que circula na Argentina e no Brasil. 

Desse modo, a moeda única no Mercosul seria uma segunda moeda a ser distribuída nos países da organização, sem abrir mão do dinheiro que já circula nesses locais. 

Então por fim, ainda não há previsão para a criação dessa moeda e nem se chegará a entrar em vigor. Pois a pauta continua em discussão entre os líderes políticos dos países mencionados.