A pouco, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anuncia que o Pix vai sofrer mudanças no funcionamento neste ano de 2023. Além disso, estas mudanças estão previstas para chegar no segundo semestre deste ano.
Segundo os dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o método de pagamento instantâneo é a modalidade mais usada no país, ficando acima de outros tipos de transferências, como TED e DOC.
Além disso, este levantamento aponta que teve um crescimento de 809% no número de cidadãos que fazem mais de 30 operações de Pix ao mês. Isso tudo é comparando o mês março de 2021 e março de 2022.
Novidades que são previstas no Pix
Antes de mais nada, a empresa que administra a realização do Pix no país, a C&M Software. Diz em declaração ao Portal IG, seu head de Produtos Wellington Silva, explica que as mudanças vão ser estruturais, e os usuários da modalidade vão ter pouco impacto neste novo cenário.
Com a implementação das novidades, juntamente a uma padronização, melhora a possibilidade de crédito dos usuários do método de pagamento, com o objetivo de agilizar e facilitar o processo para todos.
Assim, confira as cinco mudanças que estão previstas no Pix para este ano:
- Pix automático: terá como objetivo substituir o débito automático em conta corrente;
- Pix internacional: permitirá a transferência entre moradores de países distintos;
- Pix por aproximação: irá autorizar a transferência entre celulares com tecnologia NFC;
- Pix offline: tornará possível a opção de pagamento mesmo sem internet;
- Pix garantido: se baseará no parcelamento dos pagamentos, como se fosse um cartão de crédito.
Esta mudanças pode estimular o mercado brasileiro
Por fim, segundo o próprio Haddad, tais mudanças que estão citadas na agenda do Banco Central, é possível que estejam vigentes em poucos meses. “Vamos abraçar a agenda de crédito. Houve avanços que precisam ser mencionados no sentido de aumentar a concorrência bancária”, explica o ministro.
Com o advogado e sócio-coordenador da prática de banking do Caputo, Bastos e Serra Advogados, Tiago Severo, declara que essas mudanças pode ser uma oferta de crédito que é baseada em dois fatores:
- Fundos de garantia (FGTS ou Poupança); e
- Relacionamento entre cliente e instituição.