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Preciso Atualizar o CadÚnico Para Receber o Bolsa Família?

Preciso Atualizar o CadÚnico Para Receber o Bolsa Família?
Preciso Atualizar o CadÚnico Para Receber o Bolsa Família?

O Cadastro Único é uma plataforma usada pelo governo federal para coletar dados sobre domicílios que recebem benefícios sociais. Atualmente, muitos programas dependem de bancos de dados como padrões de pagamento. Desse modo, surgem as dúvidas quanto a atualizar o CadÚnico.

O programa Bolsa Família, que voltou ao Brasil este ano, é um deles. Assim como em outros auxílios, para garantir os depósitos, o brasileiro precisa manter suas informações do CadÚnico sempre atualizadas. Recomenda-se que os dados sejam redimensionados a cada dois anos, sempre que houver algum tipo de alteração na composição do domicílio ou no endereço.

O Bolsa Família começará a publicar os primeiros pagamentos do ano em 18 de janeiro, de acordo com o número final do NIS (Número de Identificação Social). Portanto, fica a dúvida se você precisa atualizar seu cadastro para receber o Bolsa Família.

Atualizar o CadÚnico pode acabar cancelando o Bolsa Família?

Nesta semana, o Governo Federal atualiza o aplicativo do Auxílio Brasil com informações sobre os pagamentos do Bolsa Família de janeiro. A liberação das parcelas começa no dia 18, e nenhum usuário está disposto a correr o risco de perder os benefícios sociais.

Nesse sentido, alguns beneficiários estão usando as redes sociais para questionar se o processo de renovação do CadÚnico fará com que os indivíduos percam o direito de receber benefícios neste mês. Se trata de um problema frequentemente cercado de medo e desinformação nas redes sociais.

O CadÚnico do Governo Federal se faz conhecido por se tratar de um cadastro que precisa de atualizações no mínimo a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança estrutural no domicílio de um cidadão. Desse modo, falecimentos, nascimentos, entrada no emprego ou mesmo mudança de morada são apenas alguns exemplos de circunstâncias que devem ser notificadas no registo.

Dependendo dos dados inseridos no CadÚnico, o cidadão pode perder o direito ao Bolsa Família. Por exemplo, suponha que um membro da família tenha um emprego fixo e a renda per capita da unidade familiar ultrapasse R$ 525. Nesse caso, a família não terá mais direito ao benefício.

No entanto, não atualizar o CadÚnico não é a solução correta. Ao tentar esconder esse trabalho do governo federal, os cidadãos correm o risco de perder os benefícios por conta de cadastro inconsistente. Vale lembrar que o vínculo empregatício oficial dos familiares acabará registrado no sistema do Ministério do Trabalho e poderá facilmente passar por consulta pelo Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome.

O sistema de pagamento do Bolsa Família deve ser cuidadosamente revisão nos próximos dias. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, confirmou a informação. Portanto, pode-se dizer que todas as contas do CadÚnico passarão novamente por análise. Famílias que ocultam informações ou tentam burlar o cadastro de alguma forma podem acabar identificadas e perdendo o acesso a este e outros benefícios.

Quem pode se inscrever no Cadastro Único?

Apenas querer o registro no programa não é motivo suficiente para conseguir a inscrição. Isso se deve a um conjunto de regras que devem ser seguidas, pois permite que pessoas de baixa renda tenham acesso a diversos programas assistenciais do governo. Então, as regras de entrada são:

  • Possuir renda mensal per capita até no máximo meio salário mínimo (R$ 660);
  • Ter renda bruta por mês equivalente até três salários mínimos (R$ 3.960);
  • Receber renda acima das já citadas, porém fazendo parte de algum programa de transferência de renda;
  • Se encontrar em situação de rua.

Para se cadastrar, basta escolher um representante da família (que deve ser maior de 16 anos) e fazer com que ele registre a família em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em um posto de atendimento do Cadastro Único.

Neste ato, o representante deve levar os documentos de todos os membros que moram na mesma residência e responder uma entrevista. Depois disso, basta aguardar que seja inserido no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.