Dois tipos de digitais estão sendo analisadas pela PF na investigação que apura a origem da Minuta do Golpe encontrada na casa de Anderson Torres. Digitais humanas e digitais de impressão.
Enquanto que as digitais humanas são as que foram encontradas no Minuta golpista, a digital impressa identifica a impressora na qual o documento foi imprimido.
Caso a impressora seja identificada e associada a Torres, tic-tac Bolsonaro, tic-tac.
O documento foi encontrado na terça-feira, 10 de janeiro, durante a operação da PF na casa do ex-ministro e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal.
Outra investigação da PF é das imagens de que esteve no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, entre 1º e 20 de janeiro.
As investigações da Minuta do Golpe e do 8 de janeiro
A PF também investiga os atos golpistas do 8 de janeiro e enviou ao STF um relatório preliminar sobre suas investigações do ato golpista promovido por bolsonaristas lunáticos que invadiram e depredaram as sedes dos três poderes da República, em Brasília.
Em seu relatório, a PF descreve as análises que estão sendo feitas para identificar mandantes e executores dos ataques do dia 8.
Quem é Anderson Torres
Torres foi ministro da justiça de Bolsonaro e Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Assim, era o responsável pela segurança dos prédios públicos no período da depredação do STF, do congresso e do Palácio do Planalto.
A saber, como ministro da justiça do governo Bolsonaro, Torres era o chefe da Policia Federal e Policia Rodoviária Federal (PRF) ainda durante o período da última eleições.
Pois foi justamente a PRF, subordinada a Torres, que realizou blitz no interior do Nordeste no dia do 2º turno das eleições a fim de impedir os eleitores de votarem.
Torres foi preso dias depois da depredação na Praça dos Três Poderes
Suspeito de ter sido omisso com relação ao policiamento no dia 8, já que ele era o secretário de Segurança na ocasião.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), está temporariamente do mandato.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, também em decorrência dos ataques do dia 8.
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