A Shein é um dos exemplos que podemos citar de como a tecnologia e a internet mudaram as relações de consumo entre clientes e empresas, ajudando inclusive a superar barreiras físicas e territoriais, visto que hoje é possível uma pessoa no Brasil comprar uma roupa na China diretamente com o vendedor.
Portanto, por conta da tecnologia empresas de vários locais diferentes do mundo ganharam projeção mundial tão rapidamente, como é o caso da Shein.
A varejista chinesa que atua na área de moda rapidamente caiu no gosto dos consumidores e consumidoras brasileiras.
A empresa teve um forte crescimento, especialmente no Brasil, com muitos consumidores optando por comprar peças da companhia.
Para se ter uma ideia, de acordo com o loja do de aplicativos PlayStore, o app da Shein possui mais de 100 milhões de downloads.
O aplicativo da Shein tem uma média de 4.7 estrelas (escala de 1 a 5) segundo mais de 6 milhões de avaliações.
É importante destacarmos que ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), participou no dia 20 de abril de uma reunião com a Shein.
A reunião aconteceu em meio ao impasse sobre a tributação de compras feitas em sites de e-commerce estrangeiros e dessa reunião saiu o compromisso da Shein de investir no Brasil, inclusive com a construção de fábricas têxteis.
Mas uma grande novidade que está chegando no Brasil pode ser motivo de polêmica com a Shein.
Shein tem preocupação com o Brasil?
A novidade que está causando polêmica é que uma nova varejista de e-commerce da chinesa aparentemente está de entrada no Brasil.
Segundo apurações, até o final de 2023, a Temu, criado em 2022, vai se instalar aqui no Brasil.
Mesmo com pouco tempo de existência, a Tem já se inseriu em mercados estrangeiros, como nos Estados Unidos, por exemplo.
A Temu, inclusive, possui capital aberto na Bolsa de Valores Americana (Nasdaq) na casa dos U$ 100 bilhões.
Na China, a Temu já tem mais de 900 milhões de usuários(a). Além disso, no Estados Unidos, a Temu já possui mais usuários do que a própria Shein.
O que indica uma grande força de expansão e velocidade com que vem ganhando popularidade.
Porém, cabe destacar que a Shein é uma varejista de e-commerce exclusivamente do setor de moda, ou seja, de roupas.
Enquanto que a Temu possui uma área de atuação bem mais ampla, que vai desde artigos de roupa até utensílios domésticos.
Temu chega ao Brasil
Aparentemente a Temu trabalha a sua entrada no Brasil sem fazer nenhum alvoroço, visto que a empresa vem cumprindo silenciosamente um roteiro burocrático de regulamentação para a empresa poder atuar por aqui.
Portanto, o primeiro passo da concorrente da Shein foi enviar uma delegação de funcionários da empresa para residirem aqui no Brasil.
A operação de atuação da empresa no país tem sido chamada de “cross-border” que, em tradução livre, significa cruzar fronteiras.
Que venham ambas as empresas, o Brasil tem um mercado poderoso e que oferece ótimas oportunidades para todos.
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