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Petrobrás pode perder R$ 37 bilhões com reoneração!

Petrobrás pode perder R$ 37 bilhões com reoneração!
Petrobrás pode perder R$ 37 bilhões com reoneração!

A Petrobrás pode perder R$ 37 bilhões com reoneração! Com o novo cenário, a Petrobras poderá sofrer um impacto negativo de até R$ 37 bilhões caso aceite subsidiar a reoneração dos impostos. Conforme o relatório do BTG Pactual, há um apontamento de que a nomeação do novo conselho para as próximas semanas poderá abrir um espaço para o processo. E este processo será referente as mudanças na política da empresa

Com o fim da respectiva  isenção na cobrança dos impostos federais sobre os combustíveis Igaoslina, álcool, diesel) não haverá uma solução fácil. Ou seja, a reoneração poderá envolver subsídios da Petrobras, conforme o BTG Pactual. E o banco notou que a retomada dos impostos causaria um aumento enorme de R$ 0,79 no litro da gasolina.

Os analistas Pedro Soares e Thiago Duarte já afirmaram que uma extensão da isenção, com uma retirada gradual, poderia custar cerca R$ 25 bilhões aos cofres públicos. Na hipótese da Petrobras subsidiar parte ou toda a respectiva retirada, onde o impacto seria de 8% no Ebitda da respectiva empresa.

Eles ainda notam, no entanto, que qualquer subsídio que for feito pela Petrobras causará um efeito negativo na dinâmica de toda a importação de combustíveis. Podendo fazer com que a empresa também precise cobrir a diferença para conseguir evitar desabastecimento de gasolina e diesel.

O impacto dos impostos no combustível brasileiro é grande?

Os impostos sobre combustíveis têm um grande impacto nos preços dos combustíveis no Brasil. Ainda mais se considerarmos a média salarial dos brasileiros, que pode ser facilmente afetada pelo preço final dos combustíveis. Considerando o poder de compra X preço final. A tributação sobre os combustíveis no país é uma das mais altas do mundo, o que faz com que os preços dos combustíveis sejam elevados.

No Brasil, o principal imposto sobre os combustíveis é a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), que incide sobre a produção e a importação de combustíveis. Além disso, há também a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é um imposto estadual, e do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), que são impostos federais.

A carga tributária sobre os combustíveis no Brasil é bastante elevada. Em 2021, por exemplo, cerca de 44% do preço da gasolina era composto por impostos, enquanto que cerca de 28% do preço do diesel era composto por impostos.