Uma pesquisa realizada pela Consultoria Genial/Quaest sobre a confiança do mercado financeiro em líder brasileiro revelou que apenas 6% dos entrevistados afirmaram confiar em Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República.
O levantamento, que contou com a participação de 82 entrevistados, foi feito entre os dias 10 e 13 de março com representantes de fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A pesquisa teve como objetivo avaliar a confiança do mercado financeiro em 13 líderes brasileiros, incluindo o atual presidente Lula, governadores, ministros do Supremo Tribunal Federal e outros políticos de destaque.
No entanto, a baixa confiança em Lula se destacou entre as respostas, com 94% dos entrevistados afirmando que não confiam no ex-presidente, enquanto apenas 1% declarou confiar plenamente.
“Pouco ou nada” é o que a maioria do mercado financeiro confia em Lula
Quando perguntados sobre o nível de confiança em Lula, 94% dos entrevistados afirmaram confiar “pouco ou nada”, enquanto 6% alegaram confiar “mais ou menos” no presidente para o mercado financeiro.
Esses resultados refletem a percepção predominante do mercado em relação a Lula, que foi condenado em primeira e segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e que ainda enfrenta outros processos na justiça.
O público-alvo da pesquisa foram gestores, economistas, analistas e tomadores de decisões do mercado financeiro, com a maioria dos participantes ocupando cargos de gestor ou economista.
A amostra representativa dos entrevistados permitiu uma avaliação precisa da percepção do mercado financeiro em relação aos líderes brasileiros.
Os resultados da pesquisa geraram ampla discussão entre os apoiadores e opositores de Lula, que questionaram a metodologia e a imparcialidade do estudo.
No entanto, a confiança do mercado em um líder político pode ter um impacto significativo na economia do país, especialmente em relação a investimentos e decisões estratégicas.
Portanto, esses dados são um indicador relevante da percepção do setor financeiro em relação aos líderes políticos e suas implicações para o mercado.