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PEC da Transição; votação surpreende

PEC da Transição; votação surpreende

Por certo, na quarta-feira, dia 21, o Senado aprovou a PEC da Transição. De fato a proposta altera as regras do teto orçamentário de 2023, aumentando o limite de gastos por um ano para pagar as parcelas de R$ 600 do Bolsa Família, com acréscimo de R$ 150 por criança de 6 a 12 anos.

Sendo assim, foram 63 votos a favor e 11 contra, tanto no primeiro quanto no segundo turno. A princípio a proposta será implementada hoje no Congresso Nacional.

O defensor da proposta, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), assinou de fato hoje (21) o texto que foi aprovado pelos deputados.

Nesse sentido, o plano prevê aumentar o teto orçamentário em R$ 145 bilhões, apenas no exercício de 2023, o que incluiria a liberação de investimentos de até R$ 23 bilhões de receitas extraordinárias recorrentes.

Assim, a PEC também já havia passado pela Câmara antes disso, e também foi aprovada com 331 votos a favor e 163 contra.

Detalhes da PEC, a saber

Em síntese, com as alterações propostas pela Câmara dos Deputados, a PEC de Transição (PEC 32/2022) foi aprovada no Senado nesta quarta-feira (21). Em resumo foram 63 votos a favor e 11 contrários nos dois turnos de votação. Logo após a votação, a PEC foi promulgada em sessão do Congresso Nacional, tornando-se a Emenda Constitucional 126.

De fato a proposta, relatada pelo senador Alexandre Silveira (PSD-MG), permitiria ao novo governo retirar o valor de R$ 145 bilhões do Orçamento de 2023 fora do limite de gastos. Sem dúvida esses recursos devem ser destinados ao pagamento do Bolsa Família, Gás e Farmácia Popular, entre outros.

Nesse sentido, as alterações foram feitas sem perder o objetivo primordial da PEC de Transição: a urgência e a importância de atender a população em situação de vulnerabilidade social.

Desse modo, o texto original previa que os recursos ficariam disponíveis para uso por dois anos fora do limite de gastos. Conforme acordo entre líderes dos dois partidos e representantes do governo eleito, a Câmara estendeu o prazo para um ano. Visto que a emenda foi alterada na Câmara, o projeto teve que ser novamente votado no Senado. A PEC, a princípio, originalmente aprovada no Senado havia sido iniciada na primeira.

Nesse hiato, veja como ficou votação da PEC da transição

  1. Acir Gurgacz (PDT-RO) – SIM 
  2. Alessandro Vieira (PSDB-SE) – SIM 
  3. Alexandre Silveira (PSD-MG) – SIM 
  4. Alvaro Dias (Podemos-PR) – SIM 
  5. Ângelo Coronel (PSD-BA) – SIM 
  6. Carlos Fávaro (PSD-MT) – SIM 
  7. Carlos Portinho (PL-RJ) – NÃO 
  8. Carlos Viana (PL-MG) – NÃO 
  9. Chico Rodrigues (União Brasil-RR) – SIM 
  10. Confúcio Moura (MDB-RO) – SIM 
  11. Daniella Ribeiro (PSD -PB) – SIM 
  12. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – SIM 
  13. Dário Berger (PSB-SC) – SIM 
  14. Eduardo Braga (MDB-AM) – SIM 
  15. Eduardo Girão (Podemos-CE) – NÃO 
  16. Eduardo Gomes (PL-TO) – SIM 
  17. Eliane Nogueira (PP-PI) – SIM 
  18. Eliziane Gama (Cidadania-MA) – SIM 
  19. Elmano Férrer (PP-PI) – SIM 
  20. Esperidião Amin (PP-SC) – SIM 
  21. Fabiano Contarato (PT-ES) – SIM 
  22. Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) – SIM 
  23. Fernando Collor (PTB-AL) – SIM 
  24. Fernando Dueire (MDB-PE) – SIM 
  25. Flávio Arns (Podemos-PR) – SIM 
  26. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) – NÃO 
  27. Giordano (MDB-SP) – SIM 
  28. Humberto Costa (PT-PE) – SIM 
  29. Irajá (PSD-TO) 
  30. Izalci Lucas (PSDB-DF) – SIM 
  31. Jader Barbalho (MDB -PA) 
  32. Jayme Campos (União Brasil-MT) – SIM 
  33. Jaques Wagner (PT-BA) – SIM 
  34. Jean Paul Prates (PT-RN) – SIM 
  35. Jorge Kajuru (Podemos-GO) – SIM 
  36. Jorginho Mello (PL-SC) – NÃO 
  37. José Serra (PSDB-SP) – SIM 
  38. Júlio Ventura (PDT-CE) – SIM 
  39. Kátia Abreu (PP-TO) – SIM 
  40. Lasier Martins (Podemos-RS) 
  41. Leila Barros (PDT-DF) – SIM 
  42. Lucas Barreto (PSD-AP) – SIM 
  43. Luis Carlos Heinze (PP-RS) – NÃO 
  44. Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO) – SIM
  45. Mailza Gomes (PP-AC) – SIM 
  46. Mara Gabrilli (PSDB-SP) – SIM 
  47. Marcelo Castro (MDB-PI) – SIM 
  48. Márcio Bittar (União Brasil-AC) – SIM 
  49. Dr. Samuel Araújo (PL-RO) – NÃO 

Precipuamente, outros 50 votos da PEC

  1. Marcos do Val (Podemos-ES) – NÃO 
  2. Mecias de Jesus (Republicanos-RR) – SIM 
  3. Nelsinho Trad (PSD-MS) – SIM 
  4. Nilda Gondim (MDB-PB) – SIM 
  5. Omar Aziz (PSD-AM) – SIM 
  6. Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) – NÃO 
  7. Otto Alencar (PSD-BA) – SIM 
  8. Paulo Paim (PT-RS) – SIM 
  9. Paulo Rocha (PT-PA) – SIM 
  10. Plínio Valério (PSDB-AM) 
  11. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) 
  12. Reguffe (União Brasil-DF) – NÃO 
  13. Renan Calheiros (MDB-AL) – SIM 
  14. Roberto Rocha (PTB-MA) – SIM 
  15. Rodrigo Cunha (União Brasil-AL) – SIM 
  16. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – Presidente do Senado não vota
  17. Rogério Carvalho (PT-SE) – SIM 
  18. Romário (PL-RJ) – SIM 
  19. Rose de Freitas (MDB-ES) – SIM 
  20. Simone Tebet (MDB-MS) – SIM 
  21. Soraya Thronicke (União Brasil-MS) – SIM 
  22. Styvenson Valentim (Podemos-RN) – NÃO 
  23. Sérgio Petecão (PSD-AC) – SIM 
  24. Tasso Jereissati (PSDB-CE) – SIM 
  25. Telmário Mota (PROS-RR) – SIM 
  26. Vanderlan Cardoso (PSD-GO) – SIM 
  27. Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) – SIM 
  28. Wellington Fagundes (PL-MT) – SIM 
  29. Weverton (PDT-MA) – SIM 
  30. Zenaide Maia (PROS-RN) – SIM 
  31. Zequinha Marinho (PL-PA) – SIM