no ,

OPEN FINANCE: produtos e serviços já disponíveis?

Open finance: produtos e serviços já disponíveis?
Open finance: produtos e serviços já disponíveis?

De aniversário logo ali, Open Finance completará, em fevereiro de 2023, dois anos de operações no Brasil. Porém, mesmo em curto intervalo de tempo, algumas soluções super validas já estão disponíveis. Soluções como visualização de contas de diferentes instituições, em mesmo aplicativo. Além da possibilidade de fazer Pix, direto no app de um banco, com o dinheiro, que o cliente tem em outra instituição. Por outro lado, por mais que ecossistema já conte com cerca de 800 instituições participantes, são poucas as que oferecem serviços ao consumidor.

Ou seja, por se tratar de algo super recente, companhias ainda têm tido muita cautela. Nada mais natural nos avanços tecnológicos. Pois lançamentos de produtos/serviços, são feito após muitos testes. Testes de segurança, testes para nichos que fazem sentido aos negócios. Mas é de suma importância que usuários entendam o que já existe no mercado. A fim de que tirem maiores proveitos das soluções. E saibam como dados serão utilizados nisso. Dessa forma, consentimento de dados, permite que instituição financeira “A”, acesse dados do cliente no banco “B”.

Open Finance, compartilhamento de dados como ferramenta útil às intuições

Dessa forma, processo de consentimento, pode ser feito pelo próprio cliente. Por outro lado, processo de consentimento não é exatamente produto. Ou serviço. Mas sim etapa necessária, para que clientes tenham acesso à outros recursos. Sem essa autorização, instituições não podem receber informações. Dessa forma, porém, opção que já está disponível em algumas instituições é possibilidade de usar saldo de uma conta de um banco ”A” para completar transação no banco ”B”. Via de regra, para ter acesso a este serviço, clientes devem abrir app da instituição “A”, encontrar a área Open Finance. E selecionar instituição “B”. Da qual quer trazer saldo. E o valor. O cliente é então, redirecionado. E deve autorizar transação no ambiente da empresa “B”. Feito isso, é redirecionado novamente para ambiente da instituição “A”.

Por outro lado, o recurso só é possível, graças ao chamado iniciador de pagamentos. Esse é um mecanismo desenvolvido e liberado para o mercado na fase 3 do Open Finance. E em vigor desde 29 de outubro de 2021. Iniciadores de transação de pagamentos – ITPs –, nada mais são do que empresas reguladas pelo BC. A fim de iniciar transferências e pagamentos aos clientes. Para se tornar um ITP, instituição financeira precisa ser certificada. E homologada pelo Banco Central, que é selo de garantia. Atualmente, são 15 empresas liberadas, mas nem todas já têm algum produto em funcionamento. Por outro lado, as empresas consideram iniciador importante. Pois no âmbito do Open Finance, disputas pelas atenções de clientes vão aumentar cada vez mais.