Na última sexta-feira (24 de fevereiro de 2023), a Secretaria Executiva da Casa Civil da Presidência da República autorizou o afastamento de três funcionários para acompanhar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante sua viagem aos Estados Unidos. Sendo assim, a permissão se estende até 15 de março. Logo, espera-se que Bolsonaro fique no país por pelo menos mais 18 dias além dos quase 2 meses que já passou lá.
Viagem de Bolsonaro aos EUA
Durante sua viagem, o ex-presidente será acompanhado por seguranças em Orlando, na Flórida, e em Washington, capital dos EUA. Então, a autorização foi assinada pelo Secretário de Administração da Secretaria-Executiva da Casa Civil, Antônio Funcio de Mendonça. Logo depois, foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (27 de fevereiro de 2023).
Assim, é possível encontrar a íntegra do despacho (62 KB) no link fornecido.
A princípio, os agentes selecionados para acompanhar Bolsonaro estão lotados no setor de Apoio a ex-Presidentes da República da Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria de Administração da Secretaria Executiva da Casa Civil.
Bolsonaro chegou aos Estados Unidos com sua família em 30 de dezembro de 2022 para passar férias e se recusou a passar a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e sua filha Laura, de 12 anos, retornaram ao Brasil no final de janeiro.
Sobretudo, em 16 de fevereiro, Michelle declarou que seu marido deveria ficar mais tempo no país norte-americano para descansar. “Acho que ele [Bolsonaro] precisa descansar mais, continuar por lá. Estou com ele há 15 anos e nunca o vi descansar”, afirmou Michelle na ocasião.
O que Bolsonaro irá fazer nos EUA?
Em resumo, o próprio ex-presidente disse em entrevista ao jornal norte-americano Wall Street Journal que planeja retornar ao Brasil em março para se defender das acusações. Acusações essas de que incentivou os atos extremistas que resultaram na invasão e destruição dos prédios da Praça dos Três Poderes. “Eu nem estava lá e eles querem me culpar”, disse Bolsonaro em 14 de fevereiro.
Durante sua estadia nos EUA, Bolsonaro tem mantido uma postura mais discreta. Optou por fazer aparições rápidas para apoiadores da comunidade brasileira na Flórida e, mais recentemente, começou a fazer palestras no país.