Antes de mais nada, o Brasil e a Argentina estão preparando um anúncio de estudo de uma moeda comum entre ambos países da América Latina. Este anúncio deve ocorrer nos próximos dias, depois da viagem que o presidente Lula e vários ministros fizeram a Argentina neste domingo 22 de janeiro.
De acordo com as informações divulgadas pelo Financial Times, diz que esta junção pode ser criação do segundo maior bloco de moeda no mundo.
Assim, este plano da moeda comum deve ser discutido em Buenos Aires, na Argentina. Lembrando que o Brasil e Argentina são as maiores economias da América do Sul.
Esta nova moeda comum visa reduzir a dependência do dólar
Primeiramente, este plano entre Brasil e Argentina tem o objetivo de usar esta moeda comum a fim de reduzir a dependência do dólar americano. E esta moeda seria um paralelo com o real brasileiro e o peso argentino. Sendo possível que a proposta se amplie para mais países da América Latina.
O ministro da economia argentino, Sergio Massa, afirma ao Financial Times que “Haverá uma decisão de começar a estudar os parâmetros necessários para uma moeda comum, o que inclui tudo, desde questões fiscais até o tamanho da economia e o papel dos bancos centrais”
Viagem de Lula a Argentina neste último fim de semana
Por fim, o presidente Lula viajou para a Argentina neste último domingo 22 de janeiro, onde se encontra com o presidente do país vizinho, Alberto Fernández. E o petista afirma que pretende “reestabelecer uma relação de paz, de crescimento, para retomar as relações Brasil e Argentina”.
E o petista ressalta a importância do país argentino para a economia do Brasil, escrevendo isso em sua conta no Twitter “Em toda a América Latina, a Argentina é o principal parceiro comercial do Brasil. É o 3° parceiro comercial no mundo. Isso tem que ser valorizado, não só pelos presidentes, mas também pelos empresários”.
Por fim, os presidentes se reúnem na Casa Rosada, em buenos Aires, onde reafirmam a aliança entre ambos países. Estabelecendo o compromisso com a democracia e o desenvolvimento da América do Sul.
Além disso, em uma Declaração Conjunta dos presidentes diz “compartilharam a intenção de criar, no longo prazo, uma moeda de circulação sul-americana, com vistas a potencializar o comércio e a integração produtiva regional e aumentar a resiliência a choques internacionais”.