O drama que muitos contribuintes estão enfrentando silenciosamente, é grave por se tratar de problemas de saúde. Essas mulheres com problemas de saúde não conseguem auxílio-doença.
Essa é uma queixa que muitos brasileiros, contribuintes da Previdência Social estão apresentando.
Em entrevista ao ‘Fala Brasil’ da TV Record, duas mulheres relataram o drama que estão vivendo, com sérios problemas de saúde e precisando do auxílio-doença, mas não estão conseguindo o benefício.
Esse não é um problema apenas dessas duas contribuintes, infelizmente, muitos trabalhadores lutam para conseguir um auxílio porque não podem trabalhar por motivo de saúde.
Uma das entrevistadas, 52 anos, mal consegue andar por conta de fortes dores nos joelhos, ela disse que sofre de diparesia espástica.
A contribuinte do INSS sempre trabalhou de carteira assinada e, segundo ela, a doença é rara e sequela de uma meningite que teve quando criança.
A doença afeta principalmente os membros inferiores. A última vez que ela trabalhou, foi como auxiliar de limpeza, mas atualmente não há a menor condição de voltar ao trabalho.
Durante nove meses, a trabalhadora Wilma recebeu o auxílio-doença do INSS, porém, o benefício foi cortado em novembro de 2002. Ela disse ter atestado médico, mas a perícia da Previdência, suspendeu o pagamento de um salário mínimo que a entrevistada recebia.
A outra mulher entrevistada tem 47 anos e sofre de problemas ortopédicos e não consegue caminhar, porém teve opedido de auxílio-doença negado.
As duas mulheres procuraram ajuda na Justiça, porém, em ambos os casos o INN explicou o motivo de ter negado o benefício.
Uma pela perícia acreditar que a dificuldade de saúde não afeta a função do trabalho. E outra por questão de contribuição para a Previdência Social, por estar sem contribuir há muito tempo.
Formas de contribuição para o INSS
É muito importante que o cidadão não deixe de contribuir com a Previdência Social, esse é o caminho mais seguro para garantir a aposentadoria, auxílio maternidade, auxílio-doença (também chamado de incapacidade temporária).
O brasileiro que trabalha com carteira assinada, empregado pelo regime CLT, contribui obrigatoriamente para a com desconto em folha na empresa, que deve fazer o pagamento do INSS.
Para quem trabalha por conta própria, pode contribuir como autônomo, para ter cobertura dos benefícios do INSS, caso um dia precise.
E ainda tem a contribuição do MEI, Microempreendedor Individual, que ao mesmo tempo em que oficializa seu trabalho como um negócio, garante aposentadoria e demais benefícios da Previdência Social, após período de carência.