Durante o governo Bolsonaro, em outubro do ano passado, foi liberado o empréstimo consignado vinculado ao Auxílio Brasil. Embora a linha de crédito tenha sido amplamente aderida pelos brasileiros, ela recebeu críticas de analistas.
No entanto, o serviço foi suspenso mais de uma vez e nem todos os bancos voltaram a oferecê-lo aos seus clientes.
Doze instituições financeiras foram autorizadas pelo Ministério da Cidadania para atuarem com a modalidade de empréstimo, mas poucas delas começaram a trabalhar com o serviço. Em janeiro deste ano, a Caixa Econômica Federal, principal instituição para o consignado, suspendeu a oferta de empréstimo aos beneficiários alegando a necessidade de ajustes nas condições.
Essas alterações foram publicadas nesta semana.
Veja as novas mudanças no consignado do Auxílio Brasil
Em resumo, as principais condições do consignado do Auxílio Brasil foram alteradas.
Logo, a taxa limite de juros passou de 3,5% ao mês para 2,5%, o número de prestações caiu de 24 para 6 e o comprometimento do Auxílio com a parcela caiu de 40% para apenas 5%. Assim, essas novas regras passam a valer para aqueles que contratarem o crédito a partir de agora.
Todavia, mesmo com a divulgação das mudanças, a Caixa informou que ainda estuda a possibilidade da linha de empréstimo voltar a ser ofertada e que, por enquanto, não há uma data para isso.
Atuais bancos que vão continuar oferecendo o empréstimo
Anteriormente eram 12 instituições financeiras autorizadas a oferecer o empréstimo. Agora apenas cinco optaram pelo serviço. Veja quais.
- Caixa Econômica Federal;
- Banco Pan;
- Zema Financeira;
- Pintos S/A Créditos;
- QI Sociedade de Crédito Direto.
Mediante, todos os problemas apresentados com o consignado, a adesão passou a diminuir e algumas delas deixaram de ofertá-lo. Nesse sentido, para saber se ainda é possível conseguir o crédito, seria preciso entrar em contato direto com cada uma delas.
Última paralisação do consignado
Logo depois, entre os dias 1° e 13 de novembro, a contratação do consignado do Auxílio Brasil foi congelada. Segundo a Caixa, a suspensão teve que ser realizada por conta do processamento da folha de pagamento do Auxílio Brasil. Esse processo envolve o banco estatal, a Dataprev e o Ministério da Cidadania.
Nessa oportunidade, a Caixa chegou a explicar que a suspensão se repetiria todos os meses por conta do processamento da folha do programa social. Porém, após a liberação ser suspensa, o banco não falou sobre a quantidade de dias ou datas específicas que o congelamento ocorreria.