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Motoristas de aplicativos sem contribuir para INSS como ficam?

Motoristas de apps que não são contribuintes do INSS são maioria
Trabalhadores de aplicativos estão desprotegidos sem contribuir com INSS

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revelou uma pesquisa preocupante sobre profissionais que trabalham com transporte por aplicativo sobre motoristas de aplicativos sem contribuir para INSS.

Esse segmento cresceu muito no Brasil nos últimos anos, após surgir como uma alternativa de transporte, sem ser os tradicionais coletivos, nem táxi.

A proposta inicial foi de um transporte similar aos táxis, porém com o diferencial de preço entre outras vantagens, e isso conquistou um grande público.

Com a comodidade de solicitar um carro apenas usando o aplicativo que baixa em qualquer dispositivo móvel, com atendimento rápido e 24 horas.

Se de um lado os transportes por aplicativos agradou o público.

Tem os motoristas, trabalhadores que, em sua maioria, conforme apontou a pesquisa do IPEA, que não são contribuintes da Previdência Social.

Na última quarta-feira (15/2), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgou que apenas 23% dos trabalhadores de carros por aplicativo são contribuintes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O percentual de trabalhadores que estão trabalhando desprotegidos de um amparo, como auxílio-doença, diante de um evento de incapacidade temporária.

Ou até aposentadoria por invalidez, auxílio-maternidade entre outros benefícios importantes, é preocupante.

Formas de contribuição para o INSS que profissionais de transporte por aplicativo podem fazer

O investimento com a contribuição do INSS não deveria ser visto como despesa, mas, sim, como investimento na segurança de uma eventualidade e também para fins de aposentadoria.

O valor destinado à contribuição do INSS, precisa ser entendido como um pagamento fundamental para todos que trabalham, independente da atividade que exercem.

Pois esse é o benefício oficial, que irá assegurar o trabalhador e a família, caso aconteça algum imprevisto.

Essa pesquisa revela a necessidade de uma campanha informativa, como Frente de Apoio Nacional aos Motoristas Autônomos (fanma), que alerta para a importância de contribuir para a Previdência Social.

As opções recomendadas para que motoristas de aplicativos tenham cobertura do INSS, é se cadastrar como MEI, então terá um CNPJ e fará a contribuição pelo DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) de cerca de 5% do salário mínimo.

Ou se preferir, pode ser um contribuinte individual, para essa modalidade de contribuição, o percentual é entre 11% e 20%.

Em ambas as opções, os profissionais passam a se tornar segurados do INSS e ter cobertura após o período de carência.