O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, carinhosamente apelidado de Xandão, arquivou pedidos de investigação apresentados pela por dois parlamentares do PL contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o presidente Lula deveria ser investigado pelas falas sobre ex juiz que se promoveu nacionalmente ao prender o então candidato a presidente em 2018, Lula, e com isso virou senador, Sérgio Moro (União Brasil-PR).
Marinho é o mesmo que fez pouco caso e ainda defendeu Bolsonaro no caso das joias das Arábias.
Enquanto Nikolas, é o deputado que colocou uma peruca loira em plena sessão do congresso nacional para atacar a comunidade LGBTQIA+.
A bem dizer, o PL anda não digeriu bem a vitória de Lula na eleição do ano passado e tenta a todo custo um derrubar o presidente Lula, eleito pela maioria dos brasileiros e brasileiras.
É mais um exemplo do espirito golpista do PL ou pelo menos de uns gatos pingados da extrema direita fundamentalista brasileira que por lá andam.
É bom lembrar que o desde o resultado das eleições o PL tenta impedir o presidente Lula governar o Brasil.
A título de recordação, o PL tomou uma multa de R$ 22 milhões por tentar boicotar a eleição do ano passado ao pedir a recontagem de votos de algumas urnas sem apresentar qualquer tipo de prova ou indicio de fraude.
Moraes arquiva pedidos de investigação contra Lula
De acordo com a ponderações de Moraes, ele arquivou os pedidos contra Lula por ausência de qualquer indício mínimo de crime.
O arquivamento das solicitações aconteceu sem que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se posicionasse. (PGR).
As decisões foram publicadas na quinta-feira (30).
Entenda o caso
Durante um discurso no dia 23 de março, Lula insinuou que um plano descoberto pela PF para matar Moro seria uma armação do próprio Moro.
“É visível que é mais uma armação, mas isso a gente vai esperar, não vou atacar ninguém sem provas”, disse Lula.
De uma pessoa que teve a ousadia de prender um candidato a presidente da república e em seguida se tornar ministro do candidato que ele ajudou a colocar no poder, acredito que pode se esperar qualquer coisa.
Ataque contra Moro
Uma investigação da PF revelou que a facção paulista PCC (Primeiro Comando da Capital) tinha um plano para matar parlamentares e juízes.
Entre eles estavam Moro e sua família, que estavam sendo vigiados pelo PCC desde setembro do ano passado.
A saber, o PCC chegou a alugar casas no bairro onde Moro morava, em Curitiba, para monitorar a rotina da família.
Segundo conversar interceptadas pela PF, os criminosos sabiam de uma série de detalhes sobre a rotina de Moro.
O ministro da Justiça, Flávio Dino foi quem divulgou a operação feita pela PF, que estava em curso há cerca de 45 dias.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi o responsável por sinalizar a Dino a possibilidade dos ataques.
“A minha avaliação, em relação ao crime organizado, é de que ou nós o enfrentamos ou quem vai pagar não vão ser só as autoridades, mas igualmente a sociedade. Isso tem que ser feito com políticas rigorosas inteligentes, com base na lei contra a criminalidade organizada. Não podemos nos render”, afirmou Moro, que anunciou um projeto de lei com regras mais sérias para ampliar a proteção de agentes públicos ou processuais envolvidos no combate ao crime organizado.
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