Segundo uma entrevista publicada no jornal Valor Econômico no sábado (22), o ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, está trabalhando em um plano de renovação e oxigenação da pasta. Sobretudo, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Dessa forma, ele afirmou que não há um plano em curso para a desmilitarização do ministério e que a renovação de quadros é uma ocorrência natural diante da troca de governo.
A reportagem menciona que o GSI já realizou mudanças em 35% do seu quadro de funcionários.
Planos do ministro
Ricardo Cappelli, ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou que está trabalhando em um plano de “renovação e rejuvenescimento” do ministério. Logo, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em entrevista publicada neste sábado (22) pelo jornal Valor Econômico, Cappelli disse que não há nenhum plano em andamento para a desmilitarização do ministério. Segundo o ministro interino, é “natural” que haja uma renovação de quadros no órgão com a mudança de governo. O relatório afirma que o GSI já trocou 35% do quadro de funcionários.
Em outro trecho, Ricardo Cappelli disse que as imagens divulgadas pela CNN Brasil na última quarta-feira (19), que levaram ao afastamento do general Gonçalves Dias do GSI. E portanto, induziram os telespectadores a uma “falsa percepção de conduta” do ex-ministro durante os ataques em 8 de janeiro.
Decisão
Com a divulgação das imagens completas das agressões, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Cappelli destacou que a conduta de cada funcionário no dia poderia ser melhor avaliada. Então, ele também enfatizou que o profissional visto oferecendo água aos manifestantes já havia sido afastado por G. Dias.
O ministro interino afirmou que pretende fornecer a Lula uma análise sobre a atual estrutura do ministério, incluindo possíveis mudanças. Embora reconheça que o fim do ministério pode ser uma opção, ele também destacou que outras funções, além da segurança institucional e da inteligência estratégica, podem ser mantidas.
Segundo ele, neste momento, todas as opções estão sendo consideradas e todas as informações serão apresentadas ao presidente para que a decisão final seja dele. O presidente deixou claro que tomará uma decisão quando retornar do exterior.