O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou para ser ministro da previdência social o presidente do PDT e ex-deputado federal, Carlos Lupi
A saber, mesmo antes de tomar posse, Lupi deu uma boa notícia a parte da população brasileira, a que está na fila do INSS.
De acordo com Lupi, a prioridade inicial é zerar essa fila de espera dos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Ainda segundo Lupi, o governo do ex presidente Bolsonaro deixou 1,3 milhões de cidadãos e cidadãs esperando para terem direito aos seus direitos.
Aliás, só para caso de comparação, recentemente o ex-diretor-geral da Policia Federal, o bolsonarista Silvinei Vasques, de 47 anos, se aposentou em apenas um dia.
Vasques foi o responsável pelo uso político da PF durante as últimas eleições, quando montou blitz em cidades da região nordeste na tentativa de impedir os eleitores de votarem.
Ficou tão desmoralizado dentro da PF, que pediu demissão para dar entrada no seu pedido de aposentadoria aos 47 anos.
Contudo, diferente de quem está na fila do INSS deixada pelo governo Bolsonaro, Vasques demorou apenas um dia para conseguir sua aposentadoria. Tempo recordo mundial, Guines Book.
A Fila do INSS
Em primeiro lugar, o novo ministro disse que ainda iria “examinar os contratos” e avaliar a situação antes de determinar quais as melhores ações a serem tomadas.
“Isso não se faz de um dia para o outro, mas vamos otimizar o atendimento, fazer mutirão, melhorar os órgãos de ponta, fazer convênios com Estados, municípios, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. Vamos usar o instrumento público para facilitar a vida de nossos aposentados e pensionistas”, disse.
A saber, Calor Lupi, ainda nos anos 90, foi deputado federal pelo Rio de Janeiro. Onde assumiu a Secretaria dos Transportes do Estado por cerca de um ano.
Por fim, entre os anos de 2007 e 2011, foi ministro do Trabalho dos governos Lula 2 e Dilma 1.
Situação da Previdência Social
Cerca de 800 mil pessoas estavam na fila do INSS requerendo seus direitos previdenciários no início de 2022.
Assim, diante da situação, a saída encontrada pelo até então presidente Bolsonaro e sua equipe, foi editar uma medida provisória que dispensava a perícia médica para liberação de auxílios por incapacidade.
Assim, bastava ao segurado apenas apresentação seus documentos ou seja, haja fraude.
Ainda assim, no mês de outubro de 22 já eram cerca de 1,8 milhão de cidadãos e cidadãs na fila, um aumento de 1 milhão de pessoas desde o início do ano.
Dessa forma, uma nova reunião foi marcada entre autoridades do INSS e do então governo para rever a situação da fila.
“O ministério da Previdência está dilacerado, destruído, um desrespeito aos aposentados e pensionistas. Vai ser um grande desafio. O INSS precisa ser mais eficiente. Temos que fazer uma campanha para acabar com as filas”, completou o novo ministro.