Poucas pessoas podem até saber, mas o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) chegou a ser extinto pelo governo do ex presidente, o colecionador de joias, Jair Bolsonaro (PL), mas com o retorno de Lula (PT) a presidência da república, o maior programa de habitação do Brasil voltou e agora com um novo limite de teto, que vai contemplar ainda mais famílias.
Dessa forma, o Governo Federal amplia a capacidade do MCMV de realizar o sonho da casa própria de milhões de brasileiros e brasileiras.
Inclusive, trabalhadores autônomos que sempre enfrentaram problemas para ter acesso a MCMV, justamente pela dificuldade de comprovação de renda, vão poder participar do programa.
Portanto, após desse resumo do que se tornou o novo Minha Casa, Minha Vida, vamos conhecer com mais detalhes essas mudanças, que inclusive, aumentaram o teto do programa.
Conheça a história da criação do MCMV
O Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009 durante o 2° mandato do então presidente Lula (PT), após a crise financeira mundial de 2008.
O principal objetivo do MCMV era facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda.
Mas também estimular a indústria da construção civil e, por consequência, gerar empregos.
O programa se tornou uma das principais bandeiras dos governos do PT, inclusive, com sua ampliação durante o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT).
O MCMV operava por meio de parcerias entre o governo federal, governos estaduais, municipais, empresas da construção civil e bancos, principalmente a Caixa Econômica Federal.
Através do Minha Casa, Minha Vida, as famílias tem acesso a subsídios e condições especiais de financiamento e juros muito a baixo dos oferecidos no mercado.
De acordo com a Caixa, o número de pessoas contempladas do MCMV desde a sua criação é de mais de 14 milhões.
Entretanto, como dissemos no começo desse artigo, o ex presidente colecionador de joias rebatizou o MCMV de programa Casa Verde Amarela.
A mudança descaracterizou totalmente a proposta original, inclusive aumentando o piso para que as famílias pudessem aderir ao programa.
Mas, com a volta de Lula, o Minha Casa, Minha Vida também retornou e como dissemos, com um novo teto e também um novo piso.
Isso vai permitir que muitas mais pessoas possam financiar sua casa própria.
Novo teto do Minha Casa, Minha Vida
Assim como todos os programas sociais do governo federal, o Minha Casa, Minha Vida, visa atender as famílias de baixa renda do Brasil.
Isso implica que o Minha Casa, Minha Vida tenha várias faixas de prioridade.
Assim, é possível o governo criar uma lista de famílias com mais prioridades para a aquisição da casa própria.
Contudo, não quer dizer que as famílias que não são de baixa renda não terão direito ao financiamento MCMV.
Pelo contrário, o novo Minha Casa, Minha Vida, inclusive aumentou o teto do programa para que mais pessoas, de faixas de renda mais altas, também possam ser contemplados.
Contudo, a prioridade será para as pessoas que recebem até 2 salários mínimos por mês.
Mas, com o novo teto do Minha Casa, Minha Vida, pessoas que vivem nas áreas urbanas e recebem até R$ 8 mil podem aderir ao MCMV.
Para esse grupo, o teto de financiamento dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida, passou a ser de até R$350 mil, com subsídios que podem chegar até R$55 mil.
Enquanto que os cidadãos que se encontram na faixa 1, o valor máximo do imóvel permanece continua o mesmo, R$264 mil.
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