Tendências de insatisfação vêm se fortalecendo entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), principalmente dirigidas às Forças Armadas. O coração desta irritação está na ideia de que os militares não tomaram um papel ativo para bloquear a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início deste ano.
Ambos, a suposta inação dos militares frente às decisões do Supremo Tribunal Federal e o comportamento no caso das jóias recebidas por Bolsonaro, têm gerado críticas expressivas dos apoiadores do ex-presidente.
O que tem provocado essa insatisfação dos bolsonaristas em 2023?
A inação dos militares contra a posse de Lula
O cerne da insatisfação é baseado na percepção de que as Forças Armadas não atuaram para evitar que Lula assumisse a presidência em 1° de janeiro. Este é um ponto significativo de desacordo entre Bolsonaro e os militares.
Ausência de ação dos militares diante das decisões do STF
Outro ponto de discórdia é a inação percebida dos militares diante das decisões do Supremo Tribunal Federal. Muitos Bolsonaristas esperavam uma postura mais assertiva das Forças Armadas diante das ações do STF.
Postura dos militares no caso das jóias recebidas por Bolsonaro
A postura dos militares em relação ao caso das jóias recebidas por Bolsonaro também tem sido alvo de críticas. Os apoiadores do ex-presidente consideram que as Forças Armadas parecem mais preocupadas em proteger sua própria imagem do que em apoiar Bolsonaro.
O que os Bolsonaristas esperam das Forças Armadas?
Alguns setores bolsonaristas cogitam a possibilidade de não participar das celebrações do feriado de 7 de setembro como forma de protesto. No entanto, os apoiadores mais moderados argumentam que apenas uma minoria militar pode não estar alinhada com o ex-presidente.
Esses defensores menos radicais do ex-presidente mantêm a posição de que a maioria das Forças Armadas ainda apoia Bolsonaro e suas agendas. Eles acusam a esquerda de intensificar um clima de terrorismo digital para abalar as Forças Armadas.