Após o ataque à sede da PF (Polícia Federal), foram expedidos 11 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão. Saiba quem são os homens presos em ação da polícia.
Nesta quinta-feira (29), a Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal iniciaram uma operação para prender apoiadores de Bolsonaro que tentaram invadir a sede da PF em Brasília.
Além de cumprir 11 mandados de prisão, a polícia cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em sete estados, além do governo federal.
A ação da Polícia Federal visa previnir ações que envolvem atos claros de bolsonarismo radical.
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O objetivo da ação policial é prender suspeitos de participar de vandalismo, praticado em Brasília no dia 12 de dezembro deste ano.
A Polícia Federal já prendeu quatro bolsonaristas, executou mandados de prisão e de busca e apreensão que foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e já estão sendo cumpridos.
Assim, até o momento, a PF prendeu duas pessoas em Rondônia, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília.
Em suma, os envolvidos são responsáveis por vários crimes, conforme se observa na lista abaixo:
- Dano qualificado,
- Incêndio criminoso,
- Associação criminosa,
- Derrubada violenta do Estado Democrático de Direito e golpe.
Os crimes acima, estão previstos no Código Penal (Lei n.º 2.848/40).
Se receberem a sentença máxima em todas as acusações, os infratores podem pegar até 3 anos de prisão.
Portanto, os mandatos estão relacionados à residentes de 7 estados além do Distrito Federal: Ceará, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.
No dia 12 de dezembro, um grupo de Bolsonaristas cometeu atos terroristas no Brasil, logo após Lula e vice, Geraldo Alckmin, serem diplomados.
A partir dos atos terroristas e violentos, os radicais tentaram evitar a posse de Lula em janeiro e expressar apoio ao atual governante, Jair Bolsonaro (PL).
Para reduzir a possibilidade de violência durante a posse, a Polícia Federal garantiu que mais de mil policiais federais estejam de prontidão para o evento, que ocorre no início da próxima semana.
Assim, esta é a maior movimentação militar da história, realizada para proteger o presidente durante a posse.
Espera-se, dessa forma, que bolsonarismo radical não deixe feridos na posse do presidente eleito no dia 1º de Janeiro.