O presidente Lula (PT) estuda uma forma de aumentar o valor atual do Bolsa Família. Sobretudo, para além dos R$ 150 adicionais aos R$ 600 já pagos aos beneficiários do programa com crianças de até seis anos, segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT).
Possibilidade de aumento no Bolsa Família
Em resumo, sem divulgar maiores detalhes e uma estimativa de valor, Wellington Dias disse em entrevista ao Globo que o acréscimo vai beneficiar aqueles com idade de sete anos aos 18 em famílias numerosas.
“No valor per capita, volta a ter um valor de acréscimo, por criança de sete anos até completar 18 anos. Estamos acertando o valor, que será além dos R$ 150 por criança de até seis anos”, declarou. .
Atualmente, o governo federal paga R$ 600 por mês aos beneficiários do Bolsa Família. Entretanto, durante a campanha eleitoral Lula prometeu que, vencendo a disputa, daria um acréscimo de R$ 150 para as famílias com crianças de até seis anos.
Dessa forma, no último dia 15, Lula disse que pretende anunciar os novos valores do benefício nesta semana com o relançamento do Bolsa Família. Segundo o presidente destacou, o aumento é para “que a criança possa estar nutrida e que a gente garanta que a mãe possa comprar alimento para essa criança”.
Regras para os filhos receber o Bolsa Família
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou que há indícios de que 2,5 milhões de pessoas recebem o Bolsa Família de forma indevida. Ele declarou que a pasta está realizando um pente-fino no programa para identificar possíveis fraudes e irregularidades. Assim, que as informações serão compartilhadas com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
De fato, o objetivo é fazer uma gestão mais eficiente do Bolsa Família e garantir que o benefício chegue às pessoas que realmente necessitam. Dias ainda destacou que o governo pretende aumentar a fiscalização e a transparência no programa, para evitar possíveis desvios de recursos públicos.
Alterações positivas no CadÚnico
Além disso, o acordo também busca reestruturar as competências do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e garantir que as famílias de baixa renda tenham acesso aos programas sociais de forma mais eficiente e sem burocracias desnecessárias. Dessa maneira, as melhorias no Cadastro Único serão implementadas em conjunto com a DPU e outras instituições envolvidas no processo.