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Lula resgata delegados da PF afastados por Bolsonaro

Lula resgata delegados da PF afastados por Bolsonaro
Lula resgata delegados da PF afastados por Bolsonaro

O presidente Lula começou a fazer a limpa dos bolsonarista que ocupavam cargos de chefia dentro da Polícia Federal e está trazendo de volta delegados que foram perseguidos pelo ex presidente.

Portanto, durante o governo Lula 3, delegados que foram perseguidos pelo Bolsonaro durante o seu (des)governo, devem assumir cargos de chefia de algumas das mais importantes diretorias da Policia Federal (PF).

Um exemplo disse foi a nomeação para Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor), o delegado Ricardo Saadi.

À época, Bolsonaro fez trocas estratégicas na PF para tentar blindar aliados e os filhos de investigações.

Então… Saadi era superintendente da PF no Rio, e acabou exonerado por Bolsonaro, que alegou problemas de “produtividade” na unidade chefiada por Saadi.  

Lembram da época que Bolsonaro interviu na PF, situação que inclusive levou ao fim do “romance” ele e o ex juiz da Lava Jato, o golpista Sergio Moro?

Moro, então ministro da Justiça, fez denúncias públicas das tentativas de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.

Situação inclusive que levou Moro, que atualmente é Senador, ao seu pedido de demissão da chefia do Ministério da Justiça.

Pois bem, Saadi estava no olho do furacão daquela situação.

A Dicor, é responsável pela investigação de autoridades e políticos com foro privilegiado.

Facada

Durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro levou uma facada, que o impediu de participar dos debates entre os presidenciáveis.

O atentado contra Bolsonaro ocorreu durante uma ação de campanha em Juiz de Fora (MG).

O responsável pelo inquérito que investigava a facada era o delegado Morais Fernandes.

De acordo com a investigação, Adélio Bispo, o homem que esfaqueou Bolsonaro, fez tudo por conta própria, ou seja, sozinho.

Entretanto, como é de praxe dos Bolsonaro, sem apresentar nenhuma prova, o ex capitão insistiu diversas vezes de que havia “gente grande” envolvida.

Agora, Fernandes ficará a frente de uma das principais corporações do órgão, a Diretoria de Inteligência Policiais da PF.

Outro delegado, Rodrigo Teixeira, superintendente da PF em Minas Gerais à época, foi para a Diretoria de Polícia Administrativa.

Teixeira chegou a ser especulado para ser diretor executivo da PF, cargo 02 de comando da PF e que ainda está em aberto.

Em 2019, Bolsonaro, então presidente, insatisfeito com o resultado do inquérito de sua facada, exonerou Teixeira do cargo.

Em seguida, Teixeira concedeu entrevista ao Estadão na qual disse que a família Bolsonaro insistia que o resultado da investigação deveria apontar para algum partido político ou organização de esquerda.

A Policia Federal possui ao todo 11 diretorias especializadas.

Até o final de 2021, foram mais de 20 mudanças em cargos de chefia feitas por Bolsonaro na PF.

Sempre por conta de investigações que desagradavam os Bolsonaro, obviamente por questões de proximidade com a família.

Além de divergências políticas com a cúpula da PF.

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