No dia 2 de agosto de 2023 o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirma em um café da manhã com jornalistas que fez tudo o que estava ao seu alcance para apoiar a Argentina economicamente.
Lula argumenta o comprometimento do FMI, Fundo Monetário Internacional, em ter mais “paciência” com a Argentina, principalmente a partir de uma problemática seca que atingiu o norte do país.
Qual tem sido o papel do Brasil nessa situação?
Vendo a fragilidade econômica do país vizinho, o Brasil fez um chamado a todas as instituições financeiras internacionais, incluindo o Novo Banco de Desenvolvimento ligado ao Brics, com o intuito de pedir apoio financeiro para a Argentina. A ação indica uma preocupação com a estabilidade econômica em toda a América Latina.
Qual tem sido a atuação da Argentina frente a crise financeira?
Resistindo à pressão financeira, a Argentina pagou sua dívida de US$ 2,7 bilhões com o FMI no último dia de prazo. Segundo o ministro da Economia argentino, Sergio Massa, US$ 1 bilhão foi quitado com o auxílio de um empréstimo emergencial concedido pela CAF, Corporação Andina de Fomento. O saldo restante foi pago em yuans através de swaps cambiais realizados com a China.
Como esta situação influencia a política local da Argentina?
O contexto financeiro da Argentina impacta diretamente no cenário político, com as eleições nacionais marcadas para outubro deste ano. O ministro Massa, responsável pelo controle do caos financeiro, também é pré-candidato à presidência com apoio do atual governo.
Concluindo, o presidente brasileiro, Lula, destacou a importância da democracia e da inclusão social nas propostas dos candidatos futuramente eleitos na Argentina. Lula reitera seu compromisso de cooperação com a nação vizinha, num esforço comum pela estabilidade econômica regional.