Com a aposentadoria do ministro do Superior Tribunal de Federal (STF), Ricardo Lewandowski, no próximo mês de maio, uma cadeira na Corte do Supremo ficará disponível ao próximo ministro, que será indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Uma curiosidade a cerca da situação é que ainda durante o governo Lula I, em 2006, Luiz Inácio foi quem indicou Lewa para ministro do STF.
E agora, caberá justamente a Lula, indicar o sucessor do seu próprio indicado.
A saber, Lula tem muita consideração e carinho por Lewa e como uma forma de demonstrar o respeito que tem pelo seu indicado, o presidente vai conversar com o ministro para saber quem ele gostaria de indicar como sucessor da sua cadeira no Supremo.
Todavia, Lula e Lewa ainda não alinharam suas agendas com relação a data do encontro, apenas que será pelo menos um mês antes do ministro se aposentar.
Dessa forma, o presidente Lula terá tempo para fazer suas análises e decidir pelo próximo ministro do STF.
No entanto, Lula ainda terá direito a indicar outro ministro do Supremo ainda esse ano de 23, visto que a atual presidente da Corte, a ministra Rosa Weber, também se aposenta esse ano.
Ou seja, esse ano de 2023, Lula indicará 2 ministros(a) ao Supremo Tribunal Federal. E Lula obviamente, também tem suas preferências.
As indicações de Lula ao STF em 2023
Não é segredo para ninguém do mundo político, que Lula pretende dar continuidade a indicações de ministros progressistas a STF.
Em contraste a Bolsonaro, que adotou como critério para se ocupar um cargo de ministro do STF, ser “terrivelmente” evangélico.
Assim, o nome mais desejado por Lula para ocupar uma das vagas na Corte que ficarão vagas esse ano é a do advogado Cristiano Zanin.
Zanin defendeu Lula durante a Lava Jato e seu trabalho foi considerado fundamental para as reversões das condenações fraudulentas que levaram a prisão e impossibilidade de Lula se candidatar a presidência em 2018, abrindo o caminho para a vitória de Bolsonaro.
Já com relação a indicação de Lewa para o seu substituto na Corte, de acordo com o jornalista Lauro Jardim, do O Globo:
“Lewandowski trabalha para que Lula escolha seu ex-chefe de gabinete e atual diretor jurídico da CSN, Manoel Carlos de Almeida, de 43 anos. O ministro é um eleitor forte. No auge dos problemas de Lula com a Lava Jato, nunca faltou ao presidente. Suas decisões eram sempre favoráveis a ele”.
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