Na terça-feira, 14, o presidente Lula (PT) se mostrou irritado com os anúncios de projetos do governo feito por alguns dos seus ministros sem antes consultarem a Casa Civil sobre a viabilidade das propostas.
De acordo com o presidente Lula, “todas as políticas públicas devem passar, necessariamente, por análise prévia do ministro da Casa Civil, Rui Costa”.
Lula se referia a Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, que anunciou a redução na taxa de juros do empréstimo consignado sem consultar o governo.
E também, ao ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que anunciou o programa “Voa, Brasil”, que garantiria a alguns grupos passagens aéreas a R$ 200.
O presidente também destacou que estamos chegando perto dos 100 dias de governo e que, portanto, se faz necessário um balanço da sua gestão durante esse período.
Lula e ministros se preparam para balanço de 100 dias de governo
No próximo dia 10 de abril, o presidente Lula completa 100 dias do seu 3º mandato.
Portanto, sua equipe já articula um balanço da sua gestão durante esse período.
A saber, foi nesse sentindo sobre a analise das políticas e ações da sua gestão, que Lula comentou sobre a necessidade dos ministros consultarem o governo antes de anunciarem qualquer proposta a sociedade.
Ou seja, Lula deixou um recado bem claro aos seus ministros e ministras.
De que qualquer ideia sobre novos projetos e ações devem passar pelo Palácio do Planalto e pela Casa Civil.
Isso ocorre já que é preciso que as ideias passem pelo crivo das instituições antes de serem anunciadas.
Mas não somente das Instituições, mas também devem ter aprovação da equipe econômica do Governo Federal.
De acordo com o presidente Lula, o ministro da Fazenda Fernando Haddad e a ministra do Planeamento, Simone Tebet, também precisam aprovar os programas.
Presidente diz que o tempo é curto
Outra questão trazida por Lula foi a necessidade de não perder tempo na realização das ideias.
Visto que o tempo é curto e os problemas são muitos.
Dessa forma, a ideia é colocar os projetos no papel, lutar pela sua aprovação e “cair pra dentro” nas suas excussões.
Ademais, Lula reforçou que a necessidade do dialogo entre os representes do governo para que a falta de comunicação não volte mais a acontecer.
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