Lula quer aumentar isenção de imposto de renda, veja o plano do presidente para mudar a isenção para até 2 salários mínimos! Conforme Indiana Gomez e Bruno Boghossian, da Folha de S. Paulo, o governo de Lula (PT) deseja mudar o montante da isenção do Imposto de Renda. E caso o plano seja colocado em prática, a isenção mudará para até dois salários mínimos. Essa mudança deverá ocorrer ainda no ano de 2023 se tudo der certo.
Lula quer aumentar a isenção de imposto de renda, e nesse sentido, mesmo que não haja a confirmação dessa alteração, o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT), têm estudado as possibilidades. Hoje, existem 2 linhas que podem fazer com que o plano se consolide.
É importante destacar que atualmente a isenção do Imposto de Renda vale para os ganhos mensais de no máximo R$1903,98. Ou seja, caso o novo governo consiga de fato aplicar essa nova mudança, as pessoas com uma renda mensal de no máximo R$2640 vão estar isentas e livres do IR. Fator o qual ajudaria milhares de famílias brasileiras, considerando que a base de cálculo está completamente defasada em relação à inflação.
Quais são os planos do governo para aumentar a isenção do Imposto de Renda?
De acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, o atual ministro Haddad estuda 2 formas principais para conseguir alterar a respectiva política de isenção do Imposto de Renda.
No primeiro deles, a ampliação da faixa ocorre por meio de uma correção da tabela. Ou seja, este modelo poderia apresentar um custo bem elevado para a União. Pois consideraria todos os trabalhadores, sem depender da remuneração. Desse modo até quem ganha mais do que 2 salários mínimos teria um desconto no pagamento dos seus respectivos tributos.
Já o segundo plano do governo estudou a possibilidade de manter a tabela atual. Mas, a isenção do Imposto de Renda já seria aplicada nos ganhos mensais de no máximo dois salários mínimos. Resumidamente o trabalhador teria o desconto do tributo diretamente na fonte, igual acontece no modelo atual. Mas a restituição seria na declaração do ano seguinte. Desse modo, o programa beneficiaria classes financeiras mais baixas e aumentaria a arrecadação do Estado.