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Líderes Mundiais condenam o terrorismo no Distrito Federal.

Comunidade internacional condena o 'Capitólio tupiniquim'
Comunidade internacional condena o 'Capitólio tupiniquim'

Líderes Mundiais condenam o terrorismo no Distrito Federal, além disso o episódio ganhou até o nome da versão brasileira, “Capitólio Tupiniquim”.

Ação terrorista dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro chamou a atenção de vários vultos internacionais.

Os Estados Unidos influenciam todas as sociedades desde a moda e agora, até mesmo na forma de protestar? O fato é que a versão brasileira da invasão ao Capitólio ganhou o nome de “Capitólio Tupiniquim”. Palavra originária dos indígenas Tupiniquins que sempre é usada para designar algo brasileiro com ironia.

Joe Biden viajando por El Paso na fronteira do México chamou o atentado terrorista de “ultrajante”. A invasão ocorreu 732 dias atrás, ao passo que simpatizantes do republicano Donald Trump atacaram o Capitólio, em Washington, deixando cinco mortos.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, pouco depois das 20 horas do dia 08 de janeiro:

“Condeno o ataque à democracia e à transferência de poder no Brasil. As instituições democráticas no Brasil têm nosso total apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser minada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”

Nesse ínterim, um pouco antes o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken frisou:

“usar a violência para atacar instituições democráticas é algo sempre inaceitável”

Bem como a deputada Alexandra Ocasio-Cortez que se solidarizou com às autoridades brasileiras e instigou Biden a extraditar Bolsonaro.

Semelhanças no ciclo do poder:

Rafael R. Ioris analisou as semelhanças entre o ataque ao Capitólio, 6 de janeiro de 2021 juntamente com o ataque ao Congresso Nacional no dia 8 de janeiro:

“Há semelhanças, tanto do ponto de vista empírico, com a invasão das forças da extrema-direita brasileira e norte-americana às instituições democráticas. Esses atores tiveram grande cooperação nos últimos tempos, partindo de uma mesma cartilha. A proximidade dos ex-presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump é explicitamente a demonstração da partilha de uma agenda neofascista”

Rafael R. Ioris, Professor do Departamento de História da Universidade de Denver ( Colorado).