Fernando Haddad (PT) atual ministro da Fazenda, afirma nesta última terça-feira 17 de janeiro que vai fazer uma reforma do Imposto de Renda, no segundo semestre de 2022.
Isso foi dito durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos na Suíça, lá o ministro afirma que a prioridade será esta reforma tributária no consumo. Que vai acontecer dentro deste semestre, após isso, vai acontecer a reforma tributária sobre a renda.
Haddad explica que “No segundo semestre, queremos votar a reforma tributária sobre a renda, para desonerar as camadas mais pobres do imposto e onerar quem hoje não paga imposto. Precisamos reequilibrar o sistema tributário para melhorar a distribuição de renda no Brasil”.
Próximos passos de Haddad
Então, ainda na Suíça, depois do jantar organizado pelo BTG Pactual, Haddad afirma que não existem detalhes estabelecidos de como vai ser esta reforma tributária no segundo semestre deste ano.
Dessa forma, segundo Mauro Silva, presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Nacional). Esta reforma no Imposto de Renda não é um trabalho “para um único governo fazer de uma vez só”. Mas o governo Lula vai dar o primeiro passo.
Defasagem
Por fim, o último ajuste integral, aconteceu em 1996. Assim, a defasagem da tabela é 148,10%. E para Silva a princípio é necessário que o reajuste seja de acordo com a inflação presente em 2022, e atualizar anualmente esta tabela.
Entretanto, caso isso seja feito, o reajuste para a declaração de 2024, é correspondente ao ano-calendário 2023.
Então, de acordo com a Unifisco, tais dados atualizados de acordo com a divulgação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se o reajuste for feito hoje, os contribuintes com salário de até R$ 4.723,78 não teriam a necessidade de pagar o Imposto de Renda.
Assim, por volta de 27,4 milhões de cidadãos ficariam isentos a realizar a declaração do IR.
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