O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem uma reunião marcada com seu equivalente francês, Bruno Le Maire, na sexta-feira (24). Em outras palavras, pode ser um possível sinal de aproximação entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron.
Fernando Haddad em reunião com o ministro da Economia Francês, Bruno Le Maire mostra aproximação entre Lula e Macron.
O encontro entre o ministro brasileiro da Fazenda e seu equivalente francês, Bruno Le Maire, é um dos seis previstos durante a reunião dos ministros de Economia do G20, na Índia.
Haddad tem em sua agenda várias reuniões com seus homólogos durante sua visita à Índia para participar da reunião dos ministros de economia do G20. Assim como o ministro Bruno, estão programadas reuniões com os titulares das finanças da Índia, Argentina, África do Sul, Espanha e União Europeia.
Haddad chega à cidade de Bangalore, Índia, quinta-feira dia 23, para participar de reuniões com ministros e presidentes de bancos centrais dos países que compõem o G20.
O foco é recolocar o Brasil no cenário global.
Nesse sentido, a equipe econômica considera a participação do Brasil na reunião dos ministros como uma oportunidade para reposicionar o país no cenário internacional. Ao mesmo tempo existe a possibilidade de expor o Brasil como útil em ajudar outras nações em crise.
Recentemente, houve um sinal de aproximação entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron. Imediatamente após os ataques de 8 de janeiro, Macron se ofereceu para falar com o brasileiro e ajudar da maneira que fosse necessária, enviando um recado por canais diplomáticos.
Por fim a reunião entre Haddad e o ministro da Economia da França deve estreitar mais o laço entre as duas nações.
A relação entre Brasil e França tem se mostrado próxima e estratégica no atual cenário global. Os governos de Lula e Macron têm mantido um diálogo intenso e construtivo em diversas áreas, como a econômica e a ambiental.
Além disso, a recente oferta de ajuda do governo francês ao Brasil em relação aos ataques terroristas de janeiro de 2022 evidencia a disposição dos dois países em cooperar em momentos de crise.