O governo brasileiro está trabalhando para agilizar os procedimentos sanitários para retomar a exportação de carne bovina para a China. Sobretudo, após a suspensão das vendas devido a um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como “vaca louca”, em Marabá (PA).
O objetivo é regularizar as relações comerciais antes da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A princípio para um encontro bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping, marcado para o dia 28 de março.
Motivo da suspensão das vendas da carne
Por causa de um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como “vaca louca”, confirmado em um único animal em Marabá (PA), o governo brasileiro suspendeu imediatamente as exportações de carne bovina para a China. Em conformidade com os protocolos sanitários estabelecidos por ambos os países em 2015.
O caso foi registrado em um touro de nove anos que fazia parte de um rebanho de 60 animais. Assim, de acordo com o Ministério da Agricultura, não houve contaminação, já que os animais eram criados em pastos, sem uso de ração animal.
Retomada dos negócios
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, recebeu o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, para reforçar a cooperação agrícola entre os países e afirmou que o Brasil está cumprindo imediatamente os protocolos sanitários estabelecidos.
O governo brasileiro está trabalhando para acelerar os procedimentos sanitários para regularizar as exportações de carne antes do encontro bilateral previsto entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping no final de março.
Testes refeitos na carne
O Ministério da Agricultura (Mapa) encaminhou amostras do animal afetado pelo caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB). Popularmente conhecido como mal da “vaca louca”, para o laboratório da Organização Mundial da Saúde Animal (Omas) no Canadá.
O governo brasileiro espera receber uma contraprova em cerca de cinco dias para poder regularizar as relações comerciais com a China, que foram suspensas após o incidente. O intuito é normalizar o comércio antes do encontro entre o presidente brasileiro e o presidente chinês em março.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que acredita que tudo estará normalizado antes da visita presidencial. Logo, que não há motivos para preocupação dos consumidores, já que a contaminação é um caso atípico e isolado. A China é o maior comprador da carne bovina brasileira, tendo respondido por 57% das exportações do produto em janeiro de 2023, movimentando US$ 485 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões).