O deputado federal Júlio César, explicou porque votou contra proposta de emenda constitucional – PEC –, da transição. Esta votada na noite de quarta-feira 21/12/22. Ao CB.Poder, parceria do Correio com a TV Brasília, o parlamentar considerou que; matéria da PEC da transição, foi decidida após decisão do ministro Gilmar Mendes, do supremo tribunal federal – STF. “Não haveria mais necessidade de votarmos essa matéria, uma vez que o STF decidiu sobre isso. O que estávamos discutindo era uma autorização para que o próximo governo (de Lula) pudesse, vamos dizer assim: gastar sem ter os critérios do teto de gasto.”.
Por outro lado, a proposta foi aprovada em segundo turno pela câmara dos deputados. Dessa aprovação, dos oito deputados que compõem bancada do distrito federal, apenas Érika Kokay, Flávia Arruda, e Israel Batista, votaram a favor. Mas a PEC, está aprovada também no senado. Júlio César, completou acreditando que a PEC, também chamada de “PEC do Bolsa Família”, não deveria estar na discussão na câmara, logo após decisão do STF.
PEC da transição já faz história
“Em toda a história da redemocratização que aconteceu no nosso país, é a primeira vez que se votou uma PEC antes do novo governo assumir o seu mandato. Fica um sinal muito ruim que a Casa deu nessa votação, até porque entendo que o novo governo que chegue precisa entender o que tem à disposição, e deve conversar com a nova legislatura.”.
Dessa forma, o secretário afirmou que recebeu convite de Ibaneis; por meio do partido Republicanos. Convite para gerir a secretaria de esportes. Ele detalhou que quer seguir trabalhos realizados pelas ex-secretárias Celina Leão, deputada federal, e eleita vice-governadora do DF. E de Giselle Ferreira. Que vai assumir a secretaria da mulher. “Elas começaram a arrumar a casa, e hoje nós já temos várias ações de sucesso na pasta de Esportes. É claro que toda mudança é vista para mudar novas ideias e novas implementações. Mas, quero dar continuidade do que vem sendo realizado.”.
Esses foram votos na PEC, de cada um dos deputados federais do DF:
- Bia Kicis (PL) – Não
- Celina Leão (PL) – Não
- Érika Kokay (PT) – Sim
- Flávia Arruda (PL) – Sim
- Israel Batista (PSB) – Sim
- Júlio César (Republicanos) – Não
- Luís Miranda (Republicanos) – Não
- Paula Belmonte (Cidadania) – Não
Agora como cada um dos senadores do DF votaram:
- Izalci Lucas (PSDB) – Sim
- Reguffe (União) – Não
- Leila Barros (PDT) – Sim
Enfim, seja como for, toda politicagem desse ano, só serão comprovações nos próximos anos. Do meio do furacão, toda interpretação sofre por pressões giratórias. Do bater cabeça pra lá e pra cá; só quando chegar na calmaria, tudo ficará explícito. Mas calma aí… existe calmaria na política?