Após 4 anos de uma gestão caótica, que sofreu com cortes, filas e demora para análise de benefícios, o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) tem um novo presidente, mesmo que interino.
Assim, Rui Costa, ministro da Casa Civil, anunciou Glauco André Fonseca Wamburg para o cargo de presidente interino do INSS.
Desse modo, a nomeação do novo chefe do INSS foi publicada no Diário Oficial da União da quinta-feira, 2.
Wamburg, foi nomeado após a exoneração da ex presidente, Larissa Andrade Mora, nomeado pelo ex presidente Jair Bolsonaro.
Larissa é considerada responsável direta pela gestão caótica do INSS durante esses últimos anos e que tantos transtornos causou aos seguros do Instituto.
Dessa forma, ainda hoje vários segurados ainda esperam por um posicionamento a respeito do benefício
Quem é Wamburg?
A saber, Wamburg, foi uma indicação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
O presidente interino do INSS á foi assessor parlamentar do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ), além de ser um político próximo ao Partido Social Democrático (PSD).
Além disso, Glauco também é muito próximo de personalidades do PTB, como por exemplo, o ex-deputado estadual pelo Rio de Janeiro Marcus Vinicius Neskau, ex-presidente do partido e citado no caso de corrupção da Fundação Leão XIII.
Já no ano de 2020, Wamburg foi candidato ao cargo de vereador pelo Rio de Janeiro, mas acabou não sendo eleito.
Com relação a experiência de gestão, Wanburg também foi presidente da Fundação Leão XIII, organização de assistência social ligada ao governo do Rio de Janeiro.
A saber, é a mesma Fundação que está sendo investigada por corrupção durante a gestão de seu aliado Neskau.
Entre as denúncias estão funcionários fantasmas, que recebiam, mas não trabalhavam, além de atrasos no pagamento de funcionários e a má-gestão.
Contudo, o Ministério Público ainda está apurando as acusações.
A fila do INSS – Cerca de 6,5 milhões de brasileiros na fila
Atualmente são cerca de 6,5 milhões de brasileiros que esperam na fila do INSS pela concessão dos benefícios do órgão.
Os números e recursos de beneficiários, em sua maioria por benefício recusado, passou de 1,2 milhão em dezembro de 2019 para 2,2 milhões em novembro de 2022.
Por fim, até mesmo os servidores do INSS reclamaram de dificuldades relacionadas à infraestrutura e falta de equipe.