Fernando Haddad, futuro ministro da fazenda do governo Lula, afirmou que poder executivo não irá prorrogar medida que isenta o pagamento dos tributos federais, programa de integração social – PIS –, e contribuição para financiamento para a seguridade social – COFINS. Por outro lado, isenção havia sido determinada no início do ano. Isso pelo governo Bolsonaro. O intuito da medida era baixar preços. Dessa forma, a medida vale somente até este mês de dezembro.
Ou seja, com a volta de tributos federais sobre combustíveis, preços aos consumidores segundo levantamento do centro brasileiro de infraestrutura – CBIE –, devem elevar nos seguintes valores:
- Gasolina. R$ 0,69 por litro.
- Diesel. R$ 0,33 por litro.
- Etanol. R$ 0,26 por litro.
Assim sendo, valor dos combustíveis voltarão subir. Isso até que governo Lula adote alguma medida para frear alta de preços. Ou não. Portanto, segundo Haddad, Lula não quis que isenção dos tributos fosse prorrogada. Determinando assim tal detalhe da perspectiva de governabilidade do governo petista. Pois dessa forma, lulista entende que governo eleito, precisa de mais tempo para avaliar possíveis impactos da medida. Por outro lado, governo petista afirmou que não há pressa para essa avaliação. Deixando visivelmente vedada intenções para tal ação governamental.
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Dessa forma, lulista entende que governo eleito, precisa de mais tempo para avaliar possíveis impactos da medida. Por outro lado, governo petista afirmou que não há pressa para essa avaliação. Deixando visivelmente vedada intenções para tal ação governamental
“Eu levei um pedido do presidente eleito para que o governo atual se abstenha de tomar qualquer medida na última semana que venha impactar o futuro governo, sobretudo em temas que podem ser decididos daqui a dez dias, quinze dias, sem atropelo. Para que a gente tenha sobriedade de fazer cálculo de impacto, verificar a trajetória do que a gente espera das contas públicas ao longo dos próximos anos”, afirmou Haddad.
Por outro lado, de acordo com análises do economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas, volta dos tributos sobre combustíveis, deve aumentar da inflação em janeiro. Isso em 0,55 ponto porcentual. Enfim, assim, a alta do nível geral de preços pode ser superior aos 1% no mês. Impacto considerável nos gastos do consumidor. Ainda mais nos gastos dos que necessitam abastecer veículos com alta frequência semanal. Gasto de muitos brasileiros que vivem em grandes centros urbano. Somados aos produtores rurais. Que também se utilizam de altas quantias de combustíveis. Isso a fim de manutenções das produtividades que os mesmos desenvolvem.