Primeiramente, nesta manhã de quinta-feira 2 de janeiro, vem a falecer a jornalista Glória Maria, que foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2019. Com esta informação sendo confirmada pelo Grupo Globo nesta manhã de qunita (2).
Além disso, a jornalista se encontrava afastada da programação da rede Globo desde dezembro de 2022. E estava internada no Hospital Copa Star na zona sul do Rio de Janeiro desde o começo deste ano, com o motivo da internação sendo um tratamento de metástases no cérebro.
De acordo com texto da Globo “Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente”,
E o texto prossegue “Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio.”
Glória Maria foi pioneira
A jornalista Glória Maria foi pioneira em seu ramo, sendo a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional, assim inaugurando a era da alta definição da TV brasileira. Além de fazer mais de fazer reportagens em mais de 100 países diferentes e momentos históricos.
“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.”
Vida da grande jornalista
Glória Maria Matta da Silva era natural do Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da Edna Alves Matta, se destacava onde estudava nos colégios públicos. E conciliava seus estudos na faculdade de jornalismo da PUC-Rio, com seu emprego de telefonista na Embratel.
Já em 1970 ela fazia parte da radioescuta da Globo do Rio. Pelo fato de não existir internet, ela ficava ouvindo a frequência da polícia a fim de descobrir o que acontecia na cidade. Então, fazia várias ligações para batalhões e delegacias para descobrir o que acontecia, sendo tarefa de um radioescuta.
E nos anos 70, ela se tornou repórter em uma época que jornalistas não apareciam em vídeo. E sua estreia como reporter foi em 1971, fazendo a cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, na Tijuca no Rio de Janeiro.
Em fala, a Glória Maria diz que “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.