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GASOLINA Cai Novamente Confira os Novos Valores

veja o novo valor da gasolina
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Os últimos reajustes feitos pela Petrobras no preço da gasolina vendida no Brasil foi semana passada no qual teve uma redução de 7% do valor cobrado. Apesar de muito sensíveis, os demais combustíveis também tiveram queda.

Afinal, se a Petrobras não aumentou o preço nas últimas semanas, porque o valor cobrado nos postos estão constantemente subindo segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Entenda a seguir o que está se passando.

preço médio do litro recuou de R$ 4,94 para R$ 4,93 na semana de 18 a 24 de dezembro, uma queda de 0,2%. De acordo com a ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,00.

litro do etanol hidratado caiu de R$ 3,82 para R$ 3,81 – um recuo de 0,2%. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,54.

Já o preço médio do diesel passou de R$ 6,36 para R$ 6,28 o litro, um recuo de 1,2%. O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 7,80.

Etanol

Primeiro precisamos entender que, a gasolina vendida no Brasil não é pura 100%, e sim uma mistura de gasolina com 27% de etanol anidro, que o preço subiu 16,1% desde setembro. A alta do biocombustível foi causada pela valorização do açúcar, matéria prima da produção do etanol.

Portanto, o litro do etanol anidro passou de R$ 2,83 em 11 de setembro para R$ 3,29 em 11 de novembro. Nos postos, o etanol hidratado também tem sentido a pressão, passando de R$ 3,37 em setembro para R$ 3,79 na semana passada, alta de 12,5%, segundo dados da ANP.

Influência da Importação

Mesmo que a Petrobras não tenha repassado o aumento nos valores do petróleo e permitido uma defasagem entre os preços praticados no Brasil e no exterior –  2% para a gasolina e 4% para o diesel – ainda há reflexos.

Tudo isso porque a Petrobras não é a única empresa fornecedora. Há a refinaria privada de Mataripe, na Bahia, que normalmente tem preços um pouco acima da Petrobras e reajusta semanalmente os valores que pratica. Assim, uma vez que as subidas afetem mais os mercados baiano e sergipano, ainda ajudam na subida da média nacional.

Todavia, há os próprios importadores – o Brasil importa cerca de 6% da gasolina que utiliza e 25% do diesel – que são obrigados a seguir as cotações das bolsas de valores internacionais.