Atualmente, o presidente Lula (PT) destacou sobre o retorno de financiamentos externos por parte do Brasil. Sendo assim, o país deve começar a aplicar recursos em projetos de engenharia e desenvolvimento em outros países. Lofo isso deve acontecer por intermédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em uma afirmação do chefe do Executivo dividiu opiniões e gerou algumas críticas de analistas. O assunto foi levantado durante a primeira viagem internacional para a Argentina. Segundo o petista, o objetivo seria apoiar outras nações no desenvolvimento e até mesmo passar a vender a produção para o Brasil.
Dessa forma, o que pode acontecer caso isso de fato aconteça? Em que o Brasil se beneficiaria com isso? Como funciona?
Os projetos no exterior
Primeiramente, é preciso destacar que o programa em questão é o Projeto de Financiamento de Apoio à Exportação de Bens e Serviços de Engenharia e existe desde o governo Fernando Henrique Cardoso em 1998.
Esse programa funciona da seguinte forma: a instituição financeira realiza um empréstimo para que uma empresa brasileira possa desenvolver o seu trabalho em outros países. Ou seja, o dinheiro vai para a companhia nacional.
Então, logo depois, o serviço é pago pelo governo do país escolhido.
Entre 1998 a 2017, período em que o programa esteve vigente, o BNDES investiu cerca de R$ 10,5 bilhões em 15 países.
Vantagens do financiamento
Segundo dados do BNDES, a medida poderia aumentar a competitividade entre as empresas brasileiras e gerar empregos.
Dessa forma, por meio dos empréstimos, os países vizinhos podem se desenvolver e se lançar aos mercados internacionais.
Pontos negativos do programa
Nesse quesito, as principais críticas ao programa estão relacionadas à possibilidade dos países começaram a acumular dívidas. Sobretudo, existe um fundo para esses casos que funciona como um seguro para as companhias brasileiras envolvidas no processo.
Dessa forma, acontece que tal fundo é financiado com dinheiro público, um motivo que pode ser visto como prejudicial por si só.
Sobretudo, é preciso ressaltar que, no passado, alguns casos de corrupção aconteceram, o que os críticos usam como argumento, alertando para a falta de transparência.