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Ex chefe da Receita Federal copiou dados de desafetos de Bolsonaro

Chefe da RF copiou dados de desafetos de Bolsonaro
Chefe da RF copiou dados de desafetos de Bolsonaro

Em mais um exemplo do sequestro das instituições e órgãos de Estado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), um dos ex chefes da Receita Federal (RF), durante a sua gestão acessou e copiou de forma ilegal, dados sigilosos de adversário/inimigo do ex presidente.

O nome do tolo que provavelmente vai perder seu cargo público e muito bem remunerado é Ricardo Pereira Feitosa.

É incrível como Bolsonaro consegue cooptar uma série de pessoas que estão dispostas a cometer crimes por ele.

São funcionários públicos de todas sorte, desde os altos comandos militares a meros assessores políticos. Todos dispostos cometerem crimes em troca de um tapinha nas costas.

Feitosa, então chefe da (des)Inteligência da RF, acesso e copiou dados sigilosos do empresário Paulo Marinho e do ex-ministro já falecido Gustavo Bebianno, ambos ex-aliados da família Bolsonaro.

Assim como do procurador-geral da Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem.

Gussem foi que recebeu o relatório feito pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que indicou movimentações financeiras suspeita de Fabrício Queiroz, então assessor do filho 01, Flávio Bolsonaro (PL).

A partir desse relatório teve início as investigações, coordenada por Gussem, do esquema da “Rachadinhas envolvendo o 01, Flávio.

O roubo de dados da Receita Federal para ajudar Bolsonaro

Dessa forma, ao que tudo indica, Feitosa buscava algo que pudesse comprometer publicamente os 3, visto como inimigos.

Principalmente contra Eduardo Gussem, que investigava o esquema das “Rachadinhas”, que ainda pode colocar o 01 na cadeia.

De acordo com documentos conseguidas pelo jornal Folha de SP, Feitosa acessou os dados da Receita nos dias 10, 16 e 18 de julho de 2019.

Ou seja, ainda durante o primeiro ano do governo Bolsonaro.

A invasão ao sistema foi identifica por conta não haver nenhuma investigação em curso na RF contra nenhum dos 3 desafetos bolsonarista.

Assim, Feitosa foi descoberto pelo sistema da RF, que mantém os registro de acesso eterno aos dados, ou seja, uma vez acessado os dados, o registro do acesso não pode ser apagado.

Portanto, um processo disciplinar contra Feitosa foi aberto e em breve ele será o mais novo desempregado do Brasil.

Segundo alegou a defesa de Feitosa, ele não cometeu nenhuma violação e não divulgou nenhum dado sigiloso, sempre atuando na legalidade.

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