no , ,

Entregadores do iFood Serão REGULARIZADOS? Confira

lula irá formalizar esses trabalhadores?
lula irá formalizar esses trabalhadores?

Em consequência da pandemia o serviço de entrega teve um grande aumento. Muitos brasileiros querem entrar para esse ramo, logo a grande dúvida de muitos brasileiros é quanto ganha um entregador de iFood? Dessa forma, pessoas do país inteiro buscam alternativas para complementar a renda, garantir o sustento da família e não passar dificuldades na hora de pagar as contas. Dentre os “trabalhos alternativos”, o de entregador em apps de delivery é um dos favoritos dos brasileiros.

Hoje um maior número de pessoas passou a depender dos aplicativos de delivery para fazer as refeições diárias, comprar medicamentos e até mesmo fazer compras do mês em supermercados. Assim nesse cenário, a demanda por entregadores também aumentou exponencialmente.

Atualmente, cerca de 1,5 milhão de brasileiros trabalham como entregadores e motoristas de apps.

Veja abaixo quanto um entregador do iFood ganha por mês e confira se a profissão se regularizará por Lula.

Rendimentos de um entregador do iFood

De fato, a remuneração mensal dos entregadores de apps de delivery, como o iFood, depende de algumas variáveis. Confira:

  • Escolha do Aplicativo: Em resumo, os aplicativos contam com taxas individuais de pagamento. Logo, quem trabalha para o Rappi (por exemplo) receberá valores diferentes de quem trabalha no iFood;
  • Horas de trabalho: De fato, quanto mais trabalha mais os entregadores poderão ganhar;
  • Modalidade de trabalho: Alguns entregadores trabalham para o próprio iFood, e outros, para restaurantes específicos. O tipo de trabalho também altera os valores de pagamento;
  • Quilometragem percorrida: Na maioria das vezes, os aplicativos oferecem pagamentos adicionais para entregas que são realizadas em distâncias maiores;
  • Quantidade de entregas: Quanto maior for o número de entregas realizadas, maior será a remuneração dos entregadores;
  • Gorjetas: No app iFood, os usuários podem dar gorjetas para os entregadores, o que pode aumentar os rendimentos dos trabalhadores.

Salário mensal de um entregador de iFood

Atualmente, no iFood, os entregadores podem obter a remuneração da entrega antes de aceitar o pedido do app. Essa remuneração é chamada de “valor por rota”, assim o cálculo do salário final leva em conta três informações: a retirada do pedido no restaurante, o transporte do pedido para o cliente e a distância total percorrida.

Atualmente, os entregadores ganham, no mínimo, R$ 6 por cada entrega realizada. O valor total também se altera de acordo com diversos fatores, como o número de entregas realizadas em um dia, a perspectiva de uma cidade específica, a hora e o dia das entregas e o meio de transporte escolhido (carro, moto, bicicleta ou patinete).

De acordo com as regras do iFood, os entregadores recebem, no mínimo, R$ 1,50 por quilômetro rodado. Assim, o app também oferece uma remuneração adicional para entregas que são realizadas a partir de 5 quilômetros de distância (em grande parte das cidades).

Em geral, o valor da rota também é bem maior nos fins de semana e feriados Sobretudo, nesses períodos, a demanda dos entregadores aumentam, logo o app chama mais trabalhadores para cumprir com a entrega de todos os pedidos.

Segundo informações fornecidas pela própria empresa, cerca de 80% dos trabalhadores do iFood que trabalham por 120 horas por mês (4 horas diárias em um mês de 30 dias) ganham uma remuneração mensal de cerca de R$ 1,3 mil.

Lula irá regularizar o trabalho dos entregadores do iFood ?

Em síntese, os entregadores do iFood trabalham de maneira autônoma, assim, não garantem os principais benefícios que são direcionados aos brasileiros que realizam atividades produtivas sob o regime da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).

Dentre esses benefícios envolvem, por exemplo, o décimo terceiro salário, as férias remuneradas, o adicional noturno, as horas extras, as folgas em feriados, o auxílio-doença, o seguro-desemprego e muito mais.

Assim, com o intuito de melhorar a vida desses trabalhadores, o Governo Federal estuda regularizar a profissão. Recentemente, Luiz Marinho, o novo ministro do Trabalho, criticou a precarização do mercado, que é causada pela crescente informalidade.

“Nós acompanhamos a angústia de trabalhadores e trabalhadoras dos aplicativos que, muitas vezes, têm de trabalhar 14, 16 horas por dia para poder levar o pão e o leite para casa. Isso, no meu conceito de trabalho, beira ao trabalho escravo”, afirmou o ministro.

De acordo com o ministro, as possíveis modificações no regime de trabalho de aplicativos como iFood e Uber ainda serão discutidas com representantes das empresas, dos trabalhadores e da sociedade em geral.

“As empresas de aplicativo, das plataformas, não se assustem. Não há aqui nada demais a não ser o propósito de valorizar o trabalho. Valorizar o trabalho e trazer a proteção social”, salientou o ministro.